Mobilidade Estadão – O governo do Estado do Rio de Janeiro assinou, no dia 2 de outubro, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para retomar as obras da estação de metrô da Gávea. A construção da estação foi paralisada em 2015, após suspeitas de superfaturamento por parte das empreiteiras envolvidas.
Para que o retorno das obras aconteça, ainda será necessária a homologação do termo pelo Tribunal de Justiça (TJ-RJ). O governo estadual prevê retomar a construção dentro de 60 dias. Por fim, as obras devem terminar em dois ou três anos.
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Só será possível conhecer a real situação da estação e definir um prazo para o término das obras após retirar a água que atualmente inunda o local. A água foi colocada na estação Gávea em 2017, para evitar o desabamento dos túneis enquanto a obra estava parada.
O TAC prevê o repasse da operação do trecho para o MetrôRio, que deve investir R$ 600 milhões para finalização da construção. Ao mesmo tempo, o governo do Rio de Janeiro também fará um aporte de R$ 97 milhões na obra.
Por fim, o governador do Estado, Cláudio Castro (PL), afirmou ainda que mantém uma reserva de R$ 300 milhões. O dinheiro será usado caso o estado das construções se revele pior do que o imaginado após a retirada da água.
A estação de metrô da Gávea
A estação de metrô da Gávea fazia parte do projeto inicial da Linha 4. O ponto de parada ficará próximo da atual estação Alto Leblon, do Metrô de superfície, e teria ligação com a estação São Conrado, da Linha 4. Prevista inicialmente para as Olimpíadas de 2016, a parada foi a única do ramal que não saiu do papel. Investigações contra as construtoras envolvidas na Operação Lava-Jato interditaram a obra.
O projeto atual prevê atender 20 mil passageiros por dia. Os usuários da Linha 4 devem descer na estação São Conrado e trocar de trem para chegar à Gávea. Inicialmente, uma ligação entre a Gávea e a estação Antero de Quental também estava nos planos. No entanto, a atual retomada das obras não planeja a construção desse trecho.
Por fim, faltam apenas 40 metros de escavação para que as estações São Conrado e Gávea se liguem. Por outro lado, o trajeto entre Antero de Quental e Gávea ainda exigiria enfrentar 1,2 km de escavação.
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