https://revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdMateria=27351&InCdEditoria=2Mais uma vez, a responsável pelo
fornecimento e manutenção dos novos trens da Trensurb, o consórcio FrotaPoa
descumpriu o prazo estabelecido e não concluiu o reparo de cinco veículos
previsto para o mês passado. Ela já não havia atendido a exigência anterior, de
terminar todo o conserto até outubro de 2017.
Na ocasião, nove trens novos estavam
sendo usados. Porém, foram identificadas mais infiltrações nas caixas de
rolamentos que já haviam passado por reparo em 2016. Atualmente, apenas seis
dos 15 veículos novos estão em circulação. Em nota, o consórcio informou que
tem trabalhado em estreita colaboração com a Trensurb para restabelecer
gradualmente os trens à operação comercial.
Até o ano passado, a Trensurb estimava
que o problema relacionado à infiltração de água nos rolamentos estaria
superado em abril de 2018. Agora, ela aguarda uma nova reunião entre a área
responsável da Trensurb e o consórcio FrotaPoa.
As empresas — formadas pela Alstom, da
França, e Caf (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles), da Espanha — já
foram multadas em R$ 4,87 milhões, o que corresponde a 2% do valor do contrato
de compra de 15 novos trens da série A-200. Em 2016, o consórcio já havia sido
penalizado em R$ 2,43 milhões.
Os pagamentos ao consórcio estão
suspensos desde abril de 2016, quando foram identificadas infiltrações nas
caixas de rolamentos dos veículos pela primeira vez. O dinheiro desse contrato
está empenhado e não pode ser usado para outros fins. Quanto aos valores de
multas, o montante deixará de ser pago ao consórcio e retorna aos cofres da
União. Atualmente, a dívida da Trensurb com os fornecedores, referente ao valor
que ainda falta pagar pelos trens é de R$ 24 milhões.
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