A
dependência rodoviária ficou explícita com a greve dos caminhoneiros. Mas a
infraestrutura deficitária não é novidade no Brasil. Dos 37 mil quilômetros de
ferrovias, apenas 11 mil funcionam adequadamente. O gerente da Valec, estatal
ferroviária, Francisco da Costa, ressaltou que o governo depende do capital
privado.
Atrasos e
trechos inacabados geram altos prejuízos, R$ 12 bilhões anuais somente na
ferrovia Norte Sul. O consultor Frederico Bussinger defendeu o modelo privado
norte-americano.
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O Governo
federal quer estender os contratos privados por mais 30 anos. O Ministério
Público Federal contestou a legalidade. O presidente da Associação da Indústria
Ferroviária, Vicente Abate, confia numa reação do setor.
Os trens
deveriam carregar cargas em geral e não apenas minério de ferro e grãos,
ressaltou o secretário da Associação dos Transportes Ferroviários, Jean Pejo.
Os setores
produtivos reclamam que a infraestrutura retira a competitividade nacional, em
um país marcado por altos impostos e excessos tributários.
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