Banco vai admitir erros em CPIs no Congresso

O caso JBS é a maior influência por trás dessa mudança. As
informações que vieram à tona com a delação de ex-executivos da empresa
aceleraram o processo.

O ponto de vista que deve nortear essa autocrítica é de que
o banco precisa abandonar seu modo financista, para também se cercar de
mecanismos e regras em relação ao que acontece com o capital investido pelo
BNDES depois que o dinheiro chega aos beneficiados.

Esse discurso deve ficar mais evidente nas próximas semanas,
quando supervisores do banco deverão prestar informações às comissões de
inquérito abertas no Congresso. Tanto a CPI do BNDES, no Senado, quanto a CPI
Mista da JBS, no Congresso, buscam investigar, entre outras coisas, os
subsídios concedidos pela instituição à JBS, dos irmãos Batista.

Durante o governo Lula, o banco investiu cerca de R$ 10
bilhões na holding J&F – que controla a JBS, dona da Friboi. O próprio
presidente do BNDES já começou a dar declarações nesse sentido.

O sub-relator da CPMI da JBS, o deputado Delegado
Francischini (Solidariedade-PR), prepara agora um requerimento que tem o
objetivo de rastrear o “caminho do dinheiro” investido pelo banco na aquisição
de empresas nos Estados Unidos, durante a chamada política dos “campeões
nacionais”.

O pedido deve ser apresentado na próxima reunião da
comissão, marcada para a próxima terça-feira.

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