O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou,
nesta terça-feira (24), o estudo de impacto ambiental prévio da segunda fase do
Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Santos, no litoral de São Paulo. O trajeto
que prevê a ligação entre a Avenida Conselheiro Nébias e a região do Valongo.
A aprovação do Consema será encaminhada à Cetesb, que fica
responsável pela concessão da licença prévia ambiental para o empreendimento. A
licença da Cetesb é o último requisito para a abertura do edital de contratação
da obra, que ficará a cargo da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos
(EMTU).
A EMTU estima que a licença ambiental prévia seja publicada
no Diário Oficial do Estado até outubro. Atualmente, a planilha orçamentária do
projeto executivo do trecho está em fase final. A estimativa é que a segunda
fase do VLT custe R$ 270 milhões, que serão obtidos com recursos do Tesouro do Estado
e financiamento da Caixa Econômica Federal.
De acordo com o projeto, a segunda fase do VLT terá 8,2 km e
14 estações passando por vias como Campos Melo, Dr. Cochrane, João Pessoa,
Visconde de São Leopoldo, ruas São Bento, Visconde do Embaré, Amador Bueno, da
Constituição e Luiz de Camões. Os quatro últimos VLTs dos 22 contratados devem
chegar em Santos até o primeiro trimestre de 2018.
VLT na Baixada
Santista
A operação do VLT da Baixada Santista começou em abril de
2015. O Centro de Controle Operacional foi entregue em junho de 2016. O
primeiro trecho do VLT, com 11,5km de extensão foi entregue à população no dia
31 de janeiro deste ano, ligando o Terminal Barreiros, em São Vicente, à
Estação Porto, em Santos. Os dois trechos do VLT da Baixada Santista atenderão
cerca de 70 mil passageiros por dia.
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