Regras para ferrovias têm de ser claras, afirma francês

O francês Jean-Pierre Loubinoux trabalha há 35 anos com ferrovia e está à frente da UIC (União Internacional de Ferrovias), a maior e mais antiga organização do setor no mundo, com 242 membros espalhados por 90 países.


Ao conhecer o ambicioso e empacado programa de construção de 11 mil km de ferrovias de carga, metrôs e trem-bala, Loubinoux desembarcou no país para oferecer ajuda técnica. Seu primeiro conselho: ir mais devagar.


“Você tem que implementar passo a passo. Se não fizer isso, fica…”, disse o engenheiro apertando o próprio pescoço, em entrevista em Brasília.


Parte boa


A chave para a economia é a mobilidade de mercadorias e pessoas. O Brasil chegou à conclusão de que o balanço entre modais não está no ponto ótimo por não ter desenvolvimento sustentável. Não dá para construir novas infraestruturas independentes uma das outras. Essa é a parte muito boa do programa.


Passo a passo


É um programa muito ambicioso, e o governo precisa organizar isso passo a passo em termos de governança, financiamento, parceiros públicos e privados e fases de construção, preparando os novos operadores.


No entanto, não dá para fazer isso tudo de uma vez. Se não, fica… [aperta o próprio pescoço].


Você tem que escolher uma perna e começar. E desenvolver outras.


Transição


Ninguém pode esquecer que ferrovia é um sistema. O desenvolvimento de novas linhas ou renovação de antigas tem muitas interfaces com a atual operação dos trens.
É preciso pensar nisso para manter a segurança e a produtividade.


Santos


O governo deve ficar atento, nessa migração, em não colapsar o que já esta funcionando. Por exemplo: Santos.


Em vez de correr o risco de criar uma concessão para aumentar a oferta de capacidade de acesso ao porto, parece-me muito mais fácil, rápido e seguro para o sistema negociar com as atuais concessionárias condições para que invistam na recapacitação do trecho.


Regras


O governo tem que criar, para todos, regras claras e detalhadas permitindo interoperabilidade [intercâmbio de informações entre sistemas] entre todos os operadores ferroviários. Sem isso, o modelo gera instabilidade muito grande.


Trem-Bala


É questão de prioridade. Aqui, as necessidades [do trem-bala] são óbvias devido a dois grandes polos [São Paulo e Rio] com saturação dos sistemas de rodovia e aéreo. É a mais lógica ligação entre cidades no mundo. Mas pode ser que a prioridade seja outra, emergencial. Fazer a mobilidade de São Paulo ou levar as ferrovias ao Centro-Oeste.

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