Um dos responsáveis pelos leilões de rodovias, ferrovias e do trem de alta velocidade, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, admite que pode reprogramar os leilões, se o acúmulo se mostrar um problema para os potenciais investidores.
A seguir, os principais pontos da entrevista.
Os concessionários de rodovias haviam pedido para fracionar os leilões, para analisar as oportunidades. Isso vai ser feito?
Sim, não vamos fazer um pacote único. Vamos escalonar os leilões ao longo de setembro e outubro. E as ferrovias também vamos fazer escalonado, de setembro até dezembro.
Não é ruim fazer tantos leilões ao mesmo tempo?
Tem de calibrar para não criar indisponibilidade. Se tiver problema, vamos trabalhando no ritmo. Tem de sentir o mercado, mas queremos tudo pronto. Se a carga for muito pesada, vamos espraiar os leilões.
O setor privado está preparado? Não estamos pegando o mercado de surpresa. Os investidores têm tido um prazo de seis a sete meses para analisar os projetos.
Somando tudo, é um Chile. Qual a sensação?
Se a gente faz menos, dizem que é pouco. Se faz mais, dizem que é demais. Preferimos pecar pelo excesso. E vamos manter o ritmo de contratação.
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