Passagens de metrô e trem devem subir em SP

As passagens de metrô e de trem devem subir para R$ 2,85 até o fim do mês. Foi o que indicou ontem o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Segundo ele, embora o preço final da tarifa não esteja decidido, o porcentual de ajuste estudado pelo Metrô é de “7,6% ou 7,62%”. A passagem unitária custa hoje R$ 2,65.


As especulações sobre o preço final da tarifa já duram um mês e ocorrem porque, nos últimos três anos, o reajuste teve data marcada: 9 de fevereiro. O secretário não confirmou se o reajuste será amanhã. “Será em fevereiro”, disse. A inflação acumulada nos últimos 12 meses variou entre 6,4% e 11%, segundo diferentes índices. O aumento seria baseado no IPC (6,4%), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).


Fernandes disse que a decisão sobre o reajuste está nas mãos do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Muita gente tem me perguntado se não será R$ 3 (preço do ônibus). Não tenho nenhum argumento técnico que justifique um aumento desse. Se não tenho argumento técnico, também não há argumento político (para o governador aumentar ainda mais o preço).”


Técnicos do Metrô mandaram planilhas com cálculos para o reajuste à secretaria na semana passada. “Demora, porque tem a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que opera ônibus intermunicipais). É preciso fazer o cálculo separado das linhas.”


A previsão de reajuste incomodou passageiros. “Não vale pagar tudo isso. É uma tristeza pegar metrô, está tudo lotado”, diz o bancário Washington Cardoso, de 48 anos. Ele terá de desembolsar mais R$ 100,80 por ano com transporte. Este será o segundo ano seguido que a tarifa de ônibus ficará mais cara que a de metrô. O ônibus subiu 11,11% em janeiro, de R$ 2,70 para R$ 3.


O secretário Fernandes diz que o cálculo do metrô não leva em conta a compra de trens nem a construção de estações no reajuste da tarifa – isso entra como investimento direto do Estado. O mesmo vale para o subsídio dado à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. O recurso, R$ 400 milhões, não vem da tarifa. Na Prefeitura, subsídios e renovação da frota entram na conta na hora de calcular a tarifa do ano seguinte.


O professor de Engenharia de Trânsito da Unesp José Bento Ferreira aponta outro fator para a diferença de preço. Diz que em São Paulo o ônibus é menos eficiente que o Metrô. O tempo parado no trânsito acaba por fazer os veículos gastarem mais em combustível e manutenção.


Cronologia


Os aumentos desde 1996


Junho de 1996


A tarifa do metrô sobre de R$ 0,80 para R$ 1, um aumento de 25%


Junho de 1997


Dois anos depois, o bilhete vai a R$ 1,25. O índice de reajuste é de 25%


Agosto de 1999


Os passageiros do metrô passam a pagar R$ 1,40


Julho de 2001


O bilhete unitário do metrô sobe para R$ 1,60


Janeiro de 2003


Com um reajuste de 18,7%, a passagem vai a R$ 1,90


Março de 2005


O bilhete vai a R$ 2,10


Novembro de 2006


Aumento de 9,5% eleva a passagem a R$ 2,30


Fevereiro de 2008


O bilhete passa a custar R$ 2,40 (4,3% de reajuste)


Fevereiro de 2009


O governo define um reajuste de 6,3% e a tarifa sobe para R$ 2,55


Fevereiro de 2010


O bilhete único sobe para R$ 2,65 e pela primeira vez o metrô fica mais barato que os ônibus municipais, na época a R$ 2,70. Essa tarifa ainda está em vigor.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0