“Nosso maior gargalo logístico ainda é o ferroviário, pois não temos ligação com o interior do Estado”. O desabafo é do presidente do Porto do Recife, Sileno Guedes, em entrevista ao PortoGente. Sileno assumiu a administração do porto da capital pernambucana no final de 2009 e, desde então, vem tentando acelerar os projetos de modernização do complexo portuário. Mas vem esbarrando nas limitações da infraestrutura de transportes.
Apesar do problema, ele não perde as esperanças de ver o Porto do Recife recebendo cada vez mais cargas. Para isso, confia na série de intervenções no cais. “É preciso cumprir uma agenda de investimentos programada para este ano. Como dispomos de recursos estaduais e federais e o porto está incluído no PAC Copa e no PAC 2, a prioridade é acelerar uma série de projetos”.
A grande aposta para o futuro do Porto do Recife, porém, tem nome e sobrenome: Terminal Marítimo de Passageiros, considerado fundamental para a realização de jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 na cidade. “É vantagem apostar no novo terminal porque a cidade vem se consolidando como centro de serviços e rota tradicional não só de turismo, como também de turismo de negócios. Ajudará a complementar a estrutura para sediar a Copa de 2014, com hotéis flutuantes”.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
O presidente do Porto do Recife também fala sobre a convivência com o Porto de Suape, grande aposta do Governo de Pernambuco. “Suape é nosso parceiro e o Porto do Recife opera com atividade complementar sim. Mas deve-se ter em mente que o Porto do Recife tem uma vocação própria, opera com grãos e movimenta as principais cargas da economia de Pernambuco. Estamos no momento de buscar e consolidar novas vocações, além das tradicionais”.
Clique aqui e leia a entrevista completa.
Seja o primeiro a comentar