A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o Brasil tem uma questão ferroviária “mal resolvida” e que o país está “correndo atrás para reduzir a fragilidade da logística”. O discurso ocorreu durante a cerimônia de inauguração de uma extensão ferroviária da empresa America Latina Logística (ALL) em Rondonópolis, no Mato Grosso.
“Estamos ‘correndo atrás’ para eliminar a imensa fragilidade da estrutura logística do Brasil”, dis se a presidente no evento.
Mais cedo, em entrevista a rádios do Mato Grosso, a presidente afirmou que o Brasil ficou muito tempo sem investir em ferrovias, ao contrário de outros países, como os Estados Unidos, que apostaram em malha ferroviária como “elemento fundamental” para “ligar e cortar o país a custos menores”. Esses países, enfatizou a presidente, investiram em ferrovias no século XIX enquanto o Brasil está fazendo isso no século XXI.
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No mesmo discurso, Dilma voltou a dizer que não se pode pensar que o desenvolvimento é só o do PIB (Produto Interno Bruto). “Desenvolvimento só é justificado quando melhora renda, emprego e saúde da população”.
A presidente defendeu também o resultado do leilão da rodovia BR-050, que corta os Estados de Goiás e Minas Gerais, vencido na quarta-feira pelo consórcio Planalto com deságio de 42,38% sobre a tarifa básica.
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