Área de transportes tem um novo homem forte

Ele é o novo “major dos transportes” no governo Dilma: Daniel Sigelmann, economista de 42 anos e oriundo do Tesouro Nacional, tornou-se o homem forte na Esplanada dos Ministérios para cuidar de cada detalhe do programa de concessões de rodovias e ferrovias. Sigelmann faz a interlocução do governo com investidores privados, conversa com os bancos públicos para montar o pacote de financiamento às concessões e participa ativamente de todas as decisões que envolvem mudanças nas taxas de retorno.


O economista concentra questões tão diversas como a licitação de R$ 23 bilhões para as linhas de ônibus interestaduais de passageiros, a criação de um fundo com sócios estratégicos para viabilizar o trem-bala e os desembolsos do polpudo Fundo de Marinha Mercante (FMM).


A referência irônica à hierarquia militar, feita por um assessor presidencial, tampouco é aleatória. Sigelmann subiu claramente de status desde o início do ano e foi o principal beneficiário de uma silenciosa recomposição de forças na máquina estatal que trata dos assuntos de infraestrutura logística, cuja principal vítima foi Bernardo Figueiredo.


Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), se dedica cada vez mais a planejar o setor e a estudar novas rodadas de concessões no futuro, mas participa cada vez menos dos preparativos finais da atual rodada de licitações. Antigo “capitão” dos transportes, ele tinha acesso privilegiado à presidente Dilma e não hesitava em colidir frontalmente com ministros quando achava necessário – características que faltam ao “major” Sigelmann.


O economista acabou herdando boa parte das atribuições de Figueiredo. Em meio à “faxina ética” de Dilma no Ministério dos Transportes, que afastou as cúpulas do Dnit e da Valec em 2011, ele assumiu na pasta o cargo de secretário de fomento para ações de transportes. Exercia uma função de confiança no Tesouro Nacional e foi levado pelo ex-ministro Paulo Passos, com a bênção de Figueiredo, que ainda estava em alta.


Os três trabalhavam juntos na montagem do embrião do PAC, o Plano Plurianual de Investimentos, mecanismo negociado pelo Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para excluir do cálculo de superávit primário obras de infraestrutura com retorno econômico e impacto sobre a produtividade no médio e longo prazos.


Disciplinado, Sigelmann gosta de manter-se longe dos holofotes. Sua proximidade com o secretário Arno Augustin, do Tesouro, fez o receituário da equipe econômica chegar ao Ministério dos Transportes. Para executivos do setor privado, isso tem prós e contras. De um lado, colabora para decisões mais rápidas e para a redução de conflitos. De outro, alinha quase todas as definições ao pensamento da Fazenda, que tem sido mal visto no mercado.


Com o ministro atual, César Borges, tem uma relação descrita por fontes como “necessária” – Borges, neófito no setor, tem se valido dos conhecimentos de Sigelmann para tocar as prioridades da pasta, enquanto ganha bagagem e autonomia de voo.

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