A execução do total dos investimentos anuais previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não seria suficiente para reverter o déficit de infraestrutura do País, afirmou o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo.
Segundo ele, apesar das críticas quanto a baixa execução do PAC, ele foi fundamental para mudar o patamar de investimentos públicos no setor de transportes de R$ 1 bilhão para R$ 20 bilhões por ano. “Mas mesmo que a gente executasse 100% do PAC não seria suficiente para recuperar o déficit de infraestrutura no País”, disse, ressaltando que o PAC desencadeou um processo que revelou as fragilidades do setor público na execução de investimentos, com falta de projetos executivos, licenciamento ambiental e até pessoal técnico na Valec e no DNIT.
Figueiredo afirmou que a EPL tem justamente a missão de propor estudos e fazer a avaliação da infraestrutura para eliminar déficits de forma permanente. “Essa ação tem que ser continua”, disse.
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