O metrô de Nova York chega a todos os cantos, tem hora marcada para passar, funciona 24 horas por dia e não tem confusão na hora do embarque. Ele é meio sujo e as estações não são tão bonitas assim como as de São Paulo, mas é eficiente e cobre a cidade inteira.
Nova York é uma cidade enorme, com uma região metropolitana gigantesca e, ao mesmo tempo, carente de espaço. São muitas coisas em comum com São Paulo, mas o jeito como a cidade se movimenta é bem diferente.
O pedaço de terra que dá dor de cabeça aos engenheiros de tráfego fica na parte de baixo da ilha de Manhattan. Essa área recebe, todos os dias, 4 milhões de pessoas. Gente que chega de outros bairros, outras cidades e até estados vizinhos.
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É de metrô e de trem que a maioria das pessoas viaja. Os ônibus são usados apenas para pequenos trajetos. Só uma em cada cinco pessoas chega de carro, que disputa espaço com 13 mil taxis.
Os carros não são minoria. Nova York tem trânsito pesado, mas não se compara ao de São Paulo. Estacionar em Manhattan é caro, os passageiros têm opções mais rápidas e eficientes e o governo desestimula o uso do carro, com a implantação de faixas de bicicleta, por exemplo.
Em Manhattan, uma diária de estacionamento chega a custar mais de R$ 70. Até parar na rua é caro. A primeira hora, em uma espécie de zona azul, custa R$ 8. Os túneis que ligam a cidade têm praças de pedágio, com tarifas de até R$ 24. A mensagem é clara: os carros devem ficar fora de Manhattan.
O transporte público da cidade, que era excelente no começo do século passado, entrou em crise nos anos 50. Nos anos 80 começou a virada, com um plano de investimento de US$ 90 bilhões.
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