O Complexo Industrial Portuário de Suape deve firmar uma espécie de contrato de arrendamento com a TSA – Transnordestina Logística S.A., empresa responsável pela ferrovia que conectará Eliseu Martins (PI), Pecém (CE) e o terminal pernambucano.
O acordo para que a malha possa adentrar o Porto, chamado juridicamente de “servidão de uso”, resultará em um custo mensal à TSA e que não foi estimado.
Os ramais ferroviários dentro de Suape estão sendo discutidos e uma resolução sobre o assunto está prevista para o fim do próximo mês.
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O traçado novo da chegada da ferrovia em Suape, que precisou ser refeito, já foi aprovado, e as conversas agora são apenas no que diz respeito aos 30 ou 40 quilômetros de passagem interna, segundo informou o secretário executivo de Projetos Estruturadores de Desenvolvimento Econômico do Estado, Sidnei Aires.
“Um ramal vai para a área portuária, em frente à Refinaria (Abreu e Lima), e outro passará pela Ilha de Tatuoca. Eles serão interligados às plantas da Fiat e da siderúrgica (CSS)”, explicou.
O Porto de Suape não confirmou prazos e disse que o funcionamento da rota só será estabelecido após a conclusão do traçado, ainda em discussão.
Para o mês de julho também é aguardada a assinatura de um aditivo com o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – para a liberação da verba indenizatória das desapropriações da região de Suape.
Estima-se que serão necessários mais de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões para cerca de 500 ações.
O valor do aditivo é cerca do dobro dos processos ajuizados até agora. Da divisa do Piauí até Ribeirão são aproximadamente duas mil ações, que somam R$ 20 milhões e foram quase todas acordadas na Justiça.
A ferrovia Transnordestina está avaliada em R$ 5,4 bilhões, mas um processo de revisão de preços está em análise há pelo menos dois meses no Ministério dos Transportes. O empreendimento deve ficar pelo menos 15% mais caro.
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