Projetos metroferroviários envolvem mais de R$ 50 bi

Os sistemas de transporte ferroviário de passageiros, considerando trens e os metrôs de São Paulo e do Rio de Janeiro, vão investir cerca de R$ 50 bilhões nos próximos anos para expansão de suas redes. O montante engloba infraestrutura e melhoria nos serviços.


Mais da metade do montante vai ficar a cargo da expansão do Metrô de São Paulo. Até 2015, serão R$ 30 bilhões para a implantação de quatro novas linhas, expansão das já existentes, interligações, estações e modernização de trens. Para o diretor da Feira Negócios nos Trilhos, Gerson Toller, o volume de investimento, tanto por parte de governos como por empresas privadas no transporte ferroviário brasileiro, nos últimos anos, nos projetos em andamento e futuros, demonstra que a retomada no setor não é uma bolha. “Há um movimento natural e consistente na retomada dos investimentos no setor ferroviário. E, cada vez mais, novos players estão participando de projetos com aportes de capital e parcerias”, afirma.


Na última rodada de palestras dos seminários da Negócios nos Trilhos, realizado nesta quinta-feira (10/11), o diretor-presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Henrique Passos Avelleda, afirmou que até 2018 a extensão das linhas de metrô na capital paulista passará dos atuais 70 km para 137 km. Para tanto, o governo do Estado vai investir R$ 30 bilhões. Além dos investimentos próprios, o Metrô também já tem definidas novas parcerias público-privadas (PPP) para a expansão e implantação de novas linhas, como foi feito na Linha 4-Amarela, inaugurada este ano. Entre as linhas programadas estão a ligação do aeroporto de Congonhas ao sistema; uma linha que vai ligar a capital ao ABC; outra que vai até Guarulhos e a expansão de linha já existente até Taboão da Serra, o que leva o Metrô de SP para fora das fronteiras do município. “Estes investimentos são irreversíveis, já estão com recursos garantidos no orçamento”, afirma. O volume de passageiros transportados deve saltar dos atuais 3,85 bilhões de pessoas por mês para 5,3 bilhões mensais em 2015.


Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o volume de investimento previsto é de R$ 9 bilhões na expansão da rede, modernização de trens, estações e infraestrutura viária, até 2014. De acordo com o presidente da CPTM, Mário Bandeira, entre as principais obras da empresa estão a construção de uma linha expressa entre a estação da Luz e Mauá, com movimento estimado em 200 mil usuários por dia; a reativação do transporte de passageiros até Sorocaba; a construção de uma linha ligando a Lapa até Santos, passando por Cubatão. As obras sinalizam a retomada de investimentos no transporte de passageiros por trem no estado de São Paulo. Outra importante obra é o trem que vai ligar São Paulo a Guarulhos, que terá 11 km de extensão e previsão de transportar 120 mil pessoas por dia.


No Rio de Janeiro, o maior investimento no transporte de passageiros por trens será do governo estadual para expandir a rede até a Barra da Tijuca. Segundo o diretor de Relações Institucionais do MetrôRio, Joubert Flores, o investimento na expansão será de R$ 5 bilhões e as obras devem ser concluídas até 2015. Com a chegada do Metrô à Barra, o sistema passará dos atuais 41 km para 55 km de extensão. O MetrôRio, concessionária que opera o sistema de metrô da capital fluminense, vai investir R$ 1,5 bilhão até 2018 na compra de novos trens, de duas novas estações e em infraestrutura. Na expansão para a Barra, serão construídas 6 novas estações. O volume de passageiros no metrô carioca é de 650 mil usuários por dia e a previsão é chegar a 1,1 milhão com as novas estações.


Na SuperVia, concessionária que opera o sistema de trens urbanos no Rio de Janeiro, vai investir R$ 2,4 bilhões nos próximos anos na compra de novos trens, em infraestrutura, na modernização de estações e na construção de novos trechos de sua linha. De acordo com o presidente da SuperVia, Carlos José da Cunha, o número de usuários do sistema ferroviário de passageiros do Rio, que atualmente é de 540 mil pessoas por dia, deve atingir 1 milhão de pessoas/dia em 2015, e 1,5 milhão em 2020.


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