Governo do Rio e franceses discutem TAV

Uma missão de representantes da francesa SYSTRA foi recebida esta semana pela Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro para discutir a implantação do trem-bala entre Rio e São Paulo. A empresa, subsidiária das estatais do setor de transportes na França, está entre os seis grupos selecionados até o momento pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e pelo BNDES para participar do projeto de estudo de demanda e traçado para a linha de alta velocidade entre Rio e São Paulo.


Propostas – Durante a reunião, o diretor de infra-estrutura do BNDES, Wagner Bittencourt, informou que o governo federal definiu um novo prazo para as empresas interessadas na construção do TGV, o trem de alta velocidade, apresentarem as suas propostas: 18 de janeiro. Segundo ele, após esta data a empresa escolhida terá sete meses para a realização do projeto – que deverá analisar qual público potencial para este tipo de transporte e quais os locais mais apropriados para a construção de estações ao longo da linha.


De acordo com a Secretaria de Transportes do Rio, o estudo da geografia do terreno por onde passará o trem-bala também é definitivo para a determinação do custo final do projeto. Isso porque já será nesta etapa que ficará definido qual a tecnologia a ser usada no sistema (material rodante e linha permanente), além de analisar as tecnologias disponíveis no mercado para saber qual a mais adequada ao projeto brasileiro.


No encontro, o secretário de Transportes Julio Lopes também solicitou aos franceses a proposta de integrar a linha do TGV ao centro do Rio até ao Aeroporto do Galeão. Para ele, é perfeitamente viável colocar o trem de alta velocidade integrado à malha ferroviária urbana. Nos intervalos que a linha estiver desocupada ele circularia com uma velocidade menor. Para se ter uma idéia, o trem que liga Paris a Lyon, quando chega nas áreas urbanas diminui a velocidade para 100km/h, comentou. Para tanto, a secretaria criou o projeto Arco Ferroviário, que pretende construir uma linha férrea ligando a Barra da Tijuca ao Centro, passando por Jacarepaguá, Madureira, Penha e o Aeroporto do Galeão.


Já Claude Gevrey, diretor da SYSTRA, empresa que já implantou o TGV em mais de 150 países, a maior dificuldade da obra fica por conta das licenças ambientais e da desapropriação das casas ao longo do trecho. Esse é o maior desafio e por isso que não podemos estimar um tempo exato de execução da obra. Normalmente o projeto leva 10 anos para ser concluído, disse. Outra novidade revelada na reunião é que Campinas (SP), que abriga Viracopos, um dos mais importantes aeroportos do país, foi incluída no projeto do trem de alta velocidade.


Para Julio Lopes, o trem de alta velocidade não é um problema de tecnologia ou de falta de dinheiro. O BID já disponibilizou R$ 1,8 milhão e o governo federal já está sensibilizado em ajudar o projeto. Em termos tecnológicos tudo é possível, a exemplo, do trem na Coréia do Sul, que foi construído para suportar o maior grau de abalo sísmico na escala Richter. Ou seja, a questão maior é a sociedade e a política se articularem. E estamos na direção certa, ressaltou o secretário. 

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Fonte: Canal do Transporte

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