O presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), Jayme Nicolato, e o diretor-geral da Consultoria e Agronegócios LTDA (Campo), Álvaro Luiz Orioli, reuniram-se, nessa segunda-feira, 3, com o Governo do Estado, para atrair investimentos para a região dos cerrados piauienses. A meta é cultivar a cana-de-açúcar em 400 mil hectares de terras. A cana-de-açúcar será utilizada na produção de álcool.
A iniciativa da CFN e da Campo, em ação conjunta com o Governo do Estado, é produzir cerca de 3 bilhões de litros de álcool por ano, tendo em vista os mercados interno e externo. Outra preocupação do Governo do Estado é também se preparar para uma iminente crise do petróleo. Nesse sentido, o Governo aposta em fontes de combustível renovável, como é o caso da cana-de-açúcar e da mamona.
Outra meta da CFN é se preparar para o término da construção da Ferrovia Transnordestina, que está sendo feita pelo Governo Federal e corta os estados do Piauí, Ceará, Maranhão e Pernambuco. Os investimentos na ferrovia somam R$ 4 bilhões. “O que estamos fazendo é nos prevenindo para, quando a ferrovia estiver pronta, nós termos o que transportar por ela”, disse Jayme Nicolato.
O Governo do Estado autorizou o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) para fazer um levantamento das áreas em que a cana-de-açúcar pode ser cultivada. Inicialmente, está sendo cogitadas áreas dos municípios de Santa Filomena e Baixa Grande do Ribeiro. A meta do Governo é regularizar áreas em blocos de 100 hectares de terras para que seja iniciado o cultivo da cana-de-açúcar.
Em parceria com o setor público e privado, o Governo do Estado está investindo na diversidade de culturas. Com esse objetivo, a região dos cerrados passa a conviver com outras culturas, como a cana-de-açúcar, o caju e a soja. Com esse apoio dado a diversidade, o Governo Estado se antecipa para prevenir uma eventual crise no agronegócio.
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