Sabidamente, um dos modos de transporte mais eficientes do mundo – o modal ferroviário – ficou esquecido por um bom tempo no Brasil. Longe de ser prioridade para os governos da década de 80 e 90, que lutavam contra problemas mais crônicos, como a inflação galopante, as ferrovias se deterioravam rapidamente e geravam déficit de R$ 300 milhões/ano aos cofres públicos.
Há dez anos, o quadro mudou. Com a desestatização, as concessionárias assumiram 28.143 quilômetros de malha e investiram mais de R$ 9,8 bilhões para recuperar e modernizar as linhas. O empenho das novas administradoras foi suficiente para aumentar em 62% a produção do setor e elevar em 85% o volume de cargas transportadas. Outro dado significativo foi a redução em 56% de acidentes.
Para os próximos dez anos, a ANTF (Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários) traça nova meta. Quer aumentar a participação do modal de 26% para 36% na matriz brasileira de transporte de carga.
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