Caçambeiros da Transnordestina retornam

Mesmo debaixo de chuva, os quase 100 caçambeiros (proprietários de caminhões-caçambas), que prestam serviços à Empresa Indústria Técnica (EIT) na construção da Ferrovia Transnordestina entre Missão Velha e Salgueiro, voltaram ao trabalho ontem, depois de um dia de paralisação das obras que culminou com a interdição da BR-116, no sítio Cabaceira. A construtora pagou os meses de fevereiro e março e garantiu o pagamento de abril no próximo dia 12.


Cada um dos caçambeiros retira por mês cerca de R$ 2 mil, de acordo com a produtividade. A alimentação, o combustível e o fornecimento de peças são feitos pela construtora. Mesmo assim, os líderes do movimento, que participaram de uma reunião com o gestor da obra, Sérgio Rocha, exigem o pagamento em dia. “Se no dia 12 não for quitada a última parcela, haverá outra paralisação”, promete o caçambeiro Carlos Roberto Ramos, conhecido como “Mineirinho”.


O trecho de 96 quilômetros que liga Missão Velha à Salgueiro está com a terraplanagem praticamente concluída. Falta a construção de um túnel por baixo da CE-293, que liga Missão Velha à BR-116. Em seguida, serão colocados a camada de concreto e os trilhos. Este trabalho será executado por outra empresa. A EIT, segundo o engenheiro Sérgio Rocha, é responsável somente pela terraplanagem e a imprimação.


A construtora mantém silêncio sobre o andamento das obras. Os motoristas dizem que cerca de 200 caçambeiros foram dispensados e estão desempregados.


Além da redução do número de operários, as chuvas estão atrasando os trabalhos. Os caçambeiros também reclamam do acesso aos seis canteiros de obras instalados ao longo dos 96 quilômetros de ferrovia.


Dos quase dois mil quilômetros previstos no projeto da Ferrovia Transnordestina, que deverá ligar o interior do Nordeste aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), apenas os trechos entre Missão Velha-Salgueiro-Trindade, cerca de 250 quilômetros estão em obras.


A linha que liga Salgueiro ao Porto de Suape, em Pernambuco, já existe, mas será reconstruída. Isso porque a linha atual é em bitola métrica, ou seja, os trilhos têm um metro de distância um do outro, e as ferrovias modernas são feitas em bitola larga, com 1,6 metros de distância.


A empresa responsável pela construção da ferrovia é a Transnordestina Logística que, até maio do ano passado, chamava-se Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).


De acordo com o projeto, a ferrovia unirá as três pontas mortas do sistema ferroviário do Nordeste – Missão Velha/CE, Salgueiro/PE e Petrolina/PE, alavancando, assim, o desenvolvimento econômico de diversos setores em sua área de abrangência, especialmente o pólo gesseiro do Araripe e o pólo agroindustrial de Petrolina e Juazeiro da Bahia.

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Fonte: Diário do Nordeste

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