Superlotação no metrô de BH afeta usuários

O metrô de Belo Horizonte registrou aumento de três milhões de passageiros no confronto entre os oito primeiros meses de 2008 e o mesmo período de 2007: passou de 25,6 milhões para 28,6 milhões. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) comemora o indicador, mas, para moradores, a estatística reforça a necessidade de a empresa pública pôr mais composições nos trilhos, pois alegam que os carros da Linha 1, que liga as estações Vilarinho, em Venda Nova, e Eldorado, em Contagem, já não conseguem atender todas as pessoas no horário de pico. Mais do que isso: mostra a necessidade de o governo federal transformar em realidade a antiga promessa de construir as linhas 2 (Barreiro/Santa Tereza) e 3 (Pampulha/Savassi), para ampliar o serviço e levá-lo a outros bairros.


O coordenador de Operação do metrô, Luís Prosdocimi, adianta que, a partir do dia 16, dois novos trens estarão nos trilhos, aumentando para 21 a frota diária. Os intervalos entre as composições também serão reduzidos. No horário de pico, será diminuído de 4,5 minutos para 4 no sentido Vilarinho/Centro. À tarde, de 12 minutos para 10. Já na direção contrária, Eldorado/Centro, o intervalo será o mesmo – cinco minutos –, pois pesquisas mostram que não há necessidade de alterações. Ele avalia que o aumento do número de passageiros, cuja média diária subiu de 107 mil, em 2005, para 162 mil, este ano, se deve ao caótico trânsito de BH e ao preço do bilhete. A tarifa, de R$ 1,80, é menor do que a do ônibus urbano (R$ 2,10).


“O trem leva 27 minutos da Vilarinho à estação Central e quem faz o mesmo percurso de carro ou de ônibus gasta muito mais tempo na Avenida Cristiano Machado. Da estação Eldorado ao Centro, o trajeto de trem é feito em 17 minutos”, diz Luís, acrescentando que o aumento se deve também a outros fatores, como a ampliação do sistema que integra as linhas de ônibus a cinco estações do metrô. Há cerca de 200 linhas integradas. Mas, enquanto o reforço não chega aos trilhos e as linhas 2 e 3 não saírem do papel, os passageiros da Linha 1 continuarão sofrendo com vagões lotados.


A analista de produtos e serviços Eliete Pratti, que embarca na estação Waldomiro Lobo, na Região Norte, diz que sofre para entrar no trem pela manhã. “Somos pessoas e não carga! Anteontem, fiquei meia hora na estação. Cheguei às 7h20 e só consegui embarcar no terceiro trem. Os outros dois passaram lotados. Desci no Centro só às 8h17. O slogan do metrô parece ironia: conforto, segurança, rapidez. Certamente a administração pública não se sensibiliza com nosso sofrimento.”


A CBTU informou, por meio de nota, que “não há conformismo na direção (da empresa) nem entre o corpo técnico e que as reivindicações de investimentos são constantes: tanto para melhoria da Linha 1 como para construção de um sistema metroferroviário na capital. Dentro do possível e da disponibilidade financeira, o metrô de BH é, de acordo com suas características, o melhor prestador desse tipo de transporte no Brasil”.  

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Fonte: Estado de Minas

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