Tecnologia auxilia no controle de trens

Imagine São Paulo como um grande corpo. Uma cidade com pernas, olhos, boca e ouvidos.


Para manter esse corpo em funcionamento, um sistema circulatório de fibra ótica, redes elétricas e de telefonia conecta a cidade e concentra suas informações em centros de controle – o que não quer dizer que tudo funcione sempre às mil maravilhas, como sabem os habitantes da cidade.


O CCO (Centro de Controle de Operações) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos responde por 260,8 quilômetros de vias e a mesma extensão de fibras óticas. O CCO do metrô, que possui uma rede redundante e monitora trens, plataformas e 487 escadas rolantes pelo sistema, é composto por mais de 50 estações de trabalho, operadas por 75 pessoas.


Além da mobilidade, essas empresas também observam a cidade. Mais de 2.000 câmeras estão espalhadas pelas estações do metrô e da CPTM. O olhar informatizado conta ainda com 361 câmeras da CET que monitoram lentidão, semáforos ou túneis e que, neste ano, devem ganhar softs de inteligência.


AES Eletropaulo e Comgás também investiram em tecnologia de monitoramento, com redes com 36 mil quilômetros de fios e 5.700 quilômetros de tubulação, respectivamente.


Sistema fica de olho na malha do metrô


O monitoramento das linhas do metrô paulistano é feito em vários pontos, mas o grosso é realizado no Centro de Controle de Operações, no Paraíso (zona sul de São Paulo), responsável por três das quatro linhas que cruzam a cidade.


A Linha 5-Lilás, que hoje liga as estações Capão Redondo e Largo Treze, é monitorada no CCO de Capão Redondo.


Na sala dos computadores, cinco módulos de plasma mostram o pátio do Jabaquara, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha e o sistema de alimentação elétrica.


As informações chegam ao centro por 120 quilômetros de fibra ótica e 670 quilômetros de fios telefônicos.


Nos painéis que mostram as linhas, os pontos vermelhos indicam os trens, os verdes indicam alterações da direção e os amarelos indicam que a mudança de trilho está liberada.


Tecnologia


Em 1999, foi adotado a arquitetura cliente-servidor, em substituição aos mainframes -computadores de grande porte. Hoje, o CCO possui 110 computadores -60 deles servidores e estações de trabalho. As estações de trabalho têm uma CPU com velocidade entre 170 e 400 MHz, memória de 256 Mbytes a 1 Gbyte e unidades de disco de 36 Gbytes.


Os servidores possuem duas CPUs de 400 MHz, memória de 1 Gbyte e duas unidades de disco de 36 Gbytes. Há ainda 50 servidores e estações de trabalho com processadores Intel e AMD com velocidades entre 400 MHz e 3 GHz, memória entre 256 Mbytes e 1 Gbyte e unidade de disco entre 20 Gbytes e 160 Gbytes. Os sistemas operacionais utilizados são Unix (Solaris), Linux (Red Hat) e Windows (NT,XP,2000,2003).


Os bancos de dados são SQL Server, Post Gree e Sybase e armazenam aproximadamente 4 milhões de registros diariamente, gerando um arquivo compactado de 180 Mbytes.


1.579 câmeras vigiam as estações da CPTM


Quer dia mais difícil do que este? Todo mundo madrugou para ver se estava funcionando. José Carlos Martinelli, diretor adjunto de tecnologia da informação e receita da SPTrans (www.sptrans.com.br), refere-se a 30 de dezembro de 2005, quando o Metrô inaugurou catracas com o sistema do Bilhete Único, implantado pela SPTrans.


Com 12 milhões de cartões, o sistema do Bilhete Único registra 20 transações de recarga por segundo nos horários de pico, que são registradas nos 1.200 computadores da empresa e armazenadas em um datacenter.


O InfoTrans, da SPTrans, armazena e atualiza informações de empresas e linhas, e o SIM (Sistema de Monitoramento), que recebe as informações dos GPS instalados em 95% da frota, composta por 15 mil veículos. São 13 milhões de informações de posicionamento por dia, diz.


Também controlados, os 115 trens da CPTM transmitem seus dados graças aos 260,8 quilômetros de fibra ótica que acompanham a via. O monitoramento também é feito pelas 1.579 câmeras instaladas nas estações, que enviam as imagens para uma central de segurança.


Vinte e duas subestações recebem os 88 mil volts que vêm da concessionária de energia e transformam parte em 220 volts e parte em 3.000 volts, que alimentam os trens.


Uma espécie de curto-circuito no trilho sinaliza que há um trem naquele trecho. Em caso de problemas, esse sistema minimiza automaticamente a velocidade, diz o gerente-geral de operação, Francisco Pierrini. Um sistema digital com dez frequências de rádio permite o contato entre maquinistas, CCO e funcionários das estações.


E-mail perde para telefone na hora da reclamação


Sites, chat e SMS já fazem parte dos serviços de comunicação entre empresas e usuários, mas os contatos via telefone ainda são os preferidos.


Na Comgás (www.comgas.com.br), o atendimento ao usuário via chat, iniciado em 2005, representa apenas 4,5% do total -65 mil telefonemas são recebidos mensalmente pelo 0800-0110197.


Por e-mail


A CPTM (www.cptm.sp.gov.br), que, em 2008, contabilizou 1.673.189 atendimentos via e-mail, conta agora com um sistema de SMS. Enviando um torpedo para o número 0/xx/11/ 7150- 4949, o usuário pode comunicar problemas nas estações ou indicar a necessidade de auxílio da segurança.


Torpedos


Ainda em fase de testes, a SPTrans também está investindo no SMS. O objetivo é informar ao usuário que enviar uma mensagem, a previsão do horário de passagem de um ônibus e as linhas que operam no ponto cujo código o usuário enviou -o sistema ainda não tem data definida para implantação.


Diariamente, são 10 mil ligações e esse número pode atingir até 40 mil em casos de chuvas e interrupção de energia, diz a AES Eletropaulo, que disponibiliza o 0800-7272120, para atendimento ao cliente e 0800-7272196 para emergências, ambos 24 horas. No site www.eletropaulo.com.br, é possível pedir segunda via de conta e alterar o endereço de correspondência.


Reclamações e sugestões


Em 2008, a ouvidoria do metrô recebeu 7.049 contatos, entre eles 2.318 reclamações, 80 elogios e 21 denúncias.


Entre principais reclamações, estão atendimento inadequado por parte dos funcionários das estações, atrasos e lotação de trens e das plataformas. As sugestões chegam em maior número abordando questões de conservação das estações e expansão, diz a ouvidoria, que disponibiliza, entre seus contatos, o e-mail servic@metrosp.com.br e a central de informações 0800-7707722.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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