Governo não se entende sobre Campo de Marte

O governo federal não sabe o que fazer com o aeroporto Campo de Marte (Santana, zona norte de SP). O ministro da Defesa, Nelson Jobim, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Infraero (estatal que administra os aeroportos) e a empresa Halcrow, contratada pelo governo para viabilizar a implantação do trem-bala Rio-São Paulo, dizem coisas diferentes sobre o destino do local.


Ontem, Jobim afirmou que o Campo de Marte irá abrigar uma estação do futuro trem-bala e não irá mais funcionar para aviões (o aeroporto tem hoje 22 hangares e 300 aeronaves). Segundo Jobim, o aeroporto vai virar um heliporto.


O Campo de Marte tem uma destinação específica. Ele vai ser um dos pontos da passagem do trem de alta velocidade. Então terá que mudar a natureza do Campo de Marte, afirmou o ministro, no Rio. E completou: o futuro de [Campo de] Marte será heliponto.


Jobim não disse qual será o destino dos aviões que hoje ocupam o local.


Trem-bala X ampliação


A construção do trem-bala está sendo conduzida pelo Ministério dos Transportes e, embora o estudo inclua o Campo de Marte, a Anac e a Infraero estudam justamente reformar e ampliar o aeroporto.


A Infraero já encaminhou à Prefeitura de São Paulo um estudo de impacto ambiental que prevê, além de obras na pista, a construção de uma nova torre de controle, além de um novo heliponto e um parque de abastecimento de aeronaves. Tudo até o próximo ano, a um custo de R$ 24,6 milhões.


A Anac também estuda a criação de uma nova ponte aérea ligando São Paulo (Campo de Marte) ao Rio de Janeiro (Jacarepaguá).


A agência, responsável pelas rotas aérea do país, acionou a Infraero no início deste mês para que providenciasse, em 30 dias, a adequação dos terminais para a criação da nova rota.


Jobim afirmou, na semana passada, que o pedido de criação da ponte aérea, feito pela Team Linhas Aéreas, foi negado. Mas a Anac informou, por meio de nota oficial, que ainda analisa o assunto.


O relatório sobre o trem-bala, conduzido pela empresa britânica Halcrow, ainda não é conclusivo. O estudo prevê que a estação da capital paulista será no Campo de Marte, mas não fala sobre a necessidade de desativação do aeroporto.


O traçado e o local da estação não podem ser determinados até que se faça uma análise aprofundada, diz o texto.


A assessoria do ministro da Defesa foi questionada ontem à tarde pela Folha sobre a entrevista de Jobim, afirmando sobre a transformação do Campo de Marte em um heliporto e os projetos de ampliação do aeroporto. Não houve resposta.


A prefeitura também tem seus projetos para a área. O município já ganhou, em última instância, uma ação que prevê que parte do Campo de Marte seja transferida para a prefeitura, que quer fazer um parque no local e ampliar o centro de convenções do Anhembi.

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Fonte: Folha de São Paulo

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