Vale planeja crescer na carga geral

A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) vai aumentar a participação do transporte de carga geral até 2012. No sistema Sudeste, que inclui a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) serão aplicados US$ 2 bilhões na compra de locomotivas e vagões e na melhoria da via permanente. Segundo o diretor de logística da Vale, Marcello Spinelli, com os investimentos a proporção de transporte de carga geral poderá ser equivalente ao transporte de minério-de-ferro.


“Vamos crescer mais no movimento de outros produtos, já que não vamos investir no aumento da capacidade para o transporte de minério, pois temos ociosidade neste produto. O grande crescimento no sistema Sudeste será em carga geral”, disse Spinelli. No ano passado, as duas ferrovias da companhia que atendem a região, EFVM e FCA, transportaram 60 milhões de toneladas de carga geral.


Falta aprovação – No final da tarde de ontem, a direção da Vale emitiu nota onde afirma que “os números referentes a investimentos citados durante a coletiva (por Spinelli) ainda dependem da aprovação final do Conselho de Administração da Vale, bem como das licenças necessárias.” Spinelli disse também que a empresa vai investir US$ 9,6 bilhões até 2012 para comprar vagões e expandir sua rede ferroviária na região Norte.


Para o transporte de carga geral a Vale está concluindo a compra de 1 mil vagões e 23 locomotivas para a EFVM para atender o aumento da capacidade do parque siderúrgico em Minas Gerais, de até 60 milhões de toneladas, e das indústrias de celulose.


“Esse plano de aumento de frota está em curso desde o ano passado. Na verdade, todo plano de expansão da capacidade se pauta nos investimentos de clientes, então temos condições de suportar o crescimento previsto já há, pelo menos 3 anos”, ressaltou o executivo.


Além da compra de material rodante, a Vale está em fase de implantação de novo sistema de circulação na Vitória a Minas que garantirá ganho de 17% na produ-tividade. “Esse mecanismo permite que coloquemos trens mais próximos”, explicou Spinelli.


Já na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), são R$ 53,3 milhões para suportar o crescimento, principalmente do agronegócio na região que a ferrovia atende.


“Como a FCA é uma companhia voltada para terceiros, a participação da Vale como cliente é muito pouca, já nos preparamos para o crescimento. Estamos há pelo menos uns três anos operando com capacidade ociosa”, disse. Foram recuperadas 25 locomotivas e 400 vagões inativos além da modernização na automação (computador de bordo) para a redução do consumo de combustível.


“Na FCA ainda temos o projeto da variante Litorânea-Sul, no Espírito Santo, que irá aumentar muito a produtividade no trecho”, disse o executivo. O projeto, segundo ele, está em fase de licenciamento ambiental e até o final deste ano as obras deverão ser iniciadas.


São 165 quilômetros que ligará a FCA ao porto de Ubu e a Vitória a Minas Gerais, os investimentos previstos são de US$ 500 milhões ao longo de 30 meses. “São recursos da FCA e vamos atender principalmente o setor siderúrgico com a nova siderurgia Baosteel que a Vale tem participação”, ressaltou Spinelli.

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Fonte: Gazeta Mercantil

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