Coreia garante entrega do TAV em 2014

Caso acerte os termos de cooperação para vender tecnologia ao Brasil, a Coreia do Sul garante que o trem-bala poderá entrar em funcionamento a tempo de ligar São Paulo ao Rio de Janeiro para a realização da Copa do Mundo de Futebol. Quem garantiu o prazo foi o ministro dos Transportes da Coreia do Sul, Jong-Hwan Chung, em visita ao Brasil e que hoje estará em Brasília para mostrar o projeto à ministra da Casa Civil, Dilma Rouseff.


A Coreia do Sul opera e tem tecnologia desenvolvida para o TAV – Trem de Alta Velocidade, ou simplesmente trem-bala , como é conhecido no Brasil.


“Em termos de prazo ninguém consegue ganhar da Coreia. Temos capacidade suficiente para finalizar o projeto até 2014”, avalia o ministro coreano.


O projeto, que é uma parceria público-privada, está contido no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O objetivo da obra é interligar Campinas-São Paulo-Rio, com oito estações de paradas obrigatórias. A extensão soma 518 quilômetros.


“Os investimentos em transportes são extremamente importantes para o desenvolvimento do país”, acrescenta Chung, que preferiu não avaliar quanto o governo brasileiro vai implantar o TAV.


Apesar de não especificar valores, o ministro da Coreia do Sul disse que o Brasil vai desembolsar menos dinheiro do que seu país que em 2004 inaugurou um projeto semelhante ao que o governo brasileiro pretende implantar. O investimento total na Coreia foi de US$ 20 bilhões, sendo 50% investidos pelo governo e o restante por instituições ligadas ao governo.


Com 412 quilômetros de extensão, o trem-bala que liga a cidade de Seul a Busan começou a operar com velocidade máxima de 300 quilômetros por hora, e com o aperfeiçoamento da tecnologia, já chega a 350 quilômetros por hora. “E já iniciamos um novo projeto para operar a 400 quilômetros por hora”, destacou o ministro coreano.


O projeto do trem de alta velocidade coreano demorou dez anos para ser construído. A razão, de acordo com ministro é que o país passou por várias dificuldades financeiras no período da elaboração. No caso do Brasil, Chung acredita que a construção ocorreria de forma mais rápida.


De acordo com o ministro, os três países que possuíam a tecnologia necessária para o desenvolvimento do trem coreano, na época, eram Japão, Alemanha e França. O país asiático optou pelo modelo francês, uma vez que somente eles permitiam a transferência da tecnologia para o país. Além disso, o custo para implantação era mais baixo do que nos outros países.


“Nosso projeto foi um sucesso porque conseguimos absorver quase 100% da tecnologia adquirida e a partir daí produzimos trens próprios”, enfatiza o ministro da Coreia do Sul, considerando que atualmente o trem de alta velocidade coreano transporta mais de 100 mil passageiros por dia.


“Já cobrimos e muito os custos que tivemos para construir o projeto, tanto que já registramos receita com os passageiros. De modo geral, a eficiência do sistema seria de 98%”, complementa Chung.


Ainda de acordo com o ministro dos Transportes da Coreia do Sul, o modelo coreano seria positivo para o Brasil, uma vez que apresenta tecnologia avançada e de que o país possui larga experiência adquirida durante a conclusão do projeto.


O governo brasileiro ainda não divulgou a data da licitação, mas segundo fontes, vai ocorrer no segundo semestre deste ano.

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Fonte: Gazeta Mercantil

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