Transnordestina será decisiva para exportações

Ancorada na nova fronteira agrícola do Nordeste, a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) espera que a Transnordestina se transforme em um novo corredor de exportação para a produção de grãos do sul do Piauí, sul do Maranhão e oeste da Bahia. No estudo de viabilidade econômica da obra, a CFN informa que planeja transportar 10 milhões de toneladas de grãos, a partir de 2010, contando sempre com o crescimento da produção de grãos na Região para atender à crescente demanda mundial.


“Com esse projeto, nós conseguiremos dar solução ao escoamento do agronegócio na Região, além de distribuir no Nordeste a possibilidade de crescimento econômico. Por isto, no projeto, quando a ferrovia chega em Salgueiro, ela se divide. O foco é a exportação e também a irradiação da riqueza no Nordeste”, explica o diretor da Companhia Ferroviária do Nordeste, Jorge Mello. Embora não seja possível afirmar com segurança se as projeções da CFN vão se confirmar, em um futuro próximo, os dados mais recentes mostram uma expansão acentuada nas exportações de soja pelo Nordeste.


Com uma produção já consolidada, a Bahia exportou US$ 162 milhões de soja em grãos 2005, resultado 44,13% superior ao ano anterior, quando foram exportados US$ 112 milhões. Com a soma de derivados como óleo e farelo de soja, as exportações já rendem mais de US$ 460 milhões por ano, de acordo com dados oficiais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento Econômico. No Maranhão, não é diferente. No terminal marítimo de Ponta da Madeira, em Itaqui, controlado pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), a soja já é o terceiro item da pauta de exportações, depois do minério de ferro e do ferro-gusa. No ano passado, o Estado exportou US$ 221 milhões, batendo novo recorde, com crescimento de 17,29% sobre os US$ 181 milhões de faturamento em 2004.


De acordo com informações da CVRD, agora em 2006 as exportações de soja do Maranhão vão bater o 15º recorde seguido, com 2,1 milhões de toneladas. Deste total, 42% são oriundos do próprio Maranhão. Outros 39% vêm do Tocantins. O restante vem do Piauí (10%), Mato Grosso (5%), Pará (2%) e Bahia (2%). “Em 1992, quando começamos as operações de exportação de soja, o volume era de apenas 27 mil toneladas”, compara Evaldo Barbosa, gerente comercial de Logística da CVRD no terminal de Ponta da Madeira. No ano de 2007, são esperados 2,5 milhões de toneladas.


Em todos os Estados, o crescimento se dá com a contribuição de grandes multinacionais do agronegócio que operam no setor. Na Bahia, por exemplo, a Bunge Alimentos já fatura US$ 275 milhões por ano, crescimento de 18,93% sobre 2004, quando a companhia faturou US$ 231 milhões. A americana Cargill fica logo atrás, com US$ 143 milhões. No Maranhão, é a Cargill que se destaca com US$ 123 milhões de faturamento com as exportações, contra “apenas” US$ 78 milhões da Bunge Alimentos, em 2005.


Não se trata de acaso o interesse pelas exportações regionais. A proximidade dos portos do Nordeste com os clientes internacionais é uma das explicações para o avanço da soja na Região, agora e no futuro. “Nos Estados do Nordeste, a soja, às vezes, alcança preço 8% a 10% superior ao nosso, nos Estados do Sul, por causa da proximidade dos portos com os clientes”, explica o presidente da Comissão de Grãos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Jorge Rodrigues. “É por isto que o Porto de São Luís vem se destacando nas exportações e já compete com os Portos de Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). O caminho se encurta significativamente”, diz. No Mato Grosso, o primeiro Estado com cultivo de soja depois da Região Sul, o frete é mais caro. De São Lucas do Rio Verde (MT) até Paranaguá são mais de 3 mil quilômetros de estrada. No Nordeste, a distância gira em torno de mil quilômetros.


VIABILIDADE – Apesar do vigoroso crescimento da soja no Maranhão – com a CVRD movimentando um terço dos 6,5 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil em 200

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Fonte: Jornal do Commercio

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