Transnordestina ficará mais cara

A Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) aumentou em 20% o preço da Ferrovia Transnordestina, que agora vai custar R$ 5,4 bilhões. Até a semana passada, o custo para a implantação do empreendimento, um dos maiores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), era R$ 4,5 bilhões. A Transnordestina terá 1.860 quilômetros de extensão e vai ligar os portos de Pecém, no Ceará, e o de Suape, em Pernambuco, à cidade de Eliseu Martins, no Piauí. Dos R$ 5,4 bilhões, R$ 4,5 bilhões sairão do governo federal.


“Quem fez este orçamento novo foi a CFN”, disse o superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Paulo Fontana. O novo preço foi fechado numa reunião que ocorreu esta semana e que contou com a participação de diretores da empresa, de Paulo Fontana e do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho.


No novo orçamento, a CFN vai entrar com R$ 900 milhões de recursos próprios. O restante sairá das seguintes fontes: o antigo Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) bancará R$ 823 milhões, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social desembolsará um empréstimo de R$ 900 milhões (para a CFN), o Banco do Nordeste entrará com R$ 180 milhões e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) vai liberar R$ 2,6 bilhões para o empreendimento. Tanto o Finor como o FDNE são administrados pela Sudene.


A engenharia financeira da Transnordestina está sendo discutida desde 1997. A maior dificuldade de fechar os números ocorreu porque a CFN não queria entrar com recursos próprios na ferrovia.


Segundo Fontana, os recursos do FDNE só serão liberados depois que a CFN comprove ter usado R$ 1,080 bilhão de recursos próprios. Neste caso, é considerado recurso da empresa o empréstimo que será liberado pelo BNDES.


A expectativa da Sudene é assinar os contratos com a CFN num prazo de 45 dias. O que está faltando para isso ocorrer, de acordo com Fontana, é a CFN resolver uma pendência de uma empresa que faz parte da Companhia Siderúrgica do Nordeste (CSN) no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), um banco de dados que informa quando uma empresa tem alguma pendência com um órgão do governo federal. A Companhia Siderúrgica do Nordeste pertence ao grupo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que é a sócia majoritária da CFN.


A CSN informou, via assessoria de imprensa, que o orçamento da ferrovia era de maio de 2004 e que neste período (até 2008) houve um reajuste de 70% do aço, 50% da mão-de-obra e 40% do combustível. A assessoria também disse que o novo orçamento foi aprovado por todos os setores do governo, incluindo o BNDES, Sudene e Ministério dos Transportes.  

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Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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