Bonde de BH está sendo recuperado

Ex-ferroviários trabalham na recuperação do bonde de BH


Uma das promessas do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), foi de que os bondes seriam novamente colocados em circulação na capital e passariam a fazer um circuito turístico sobre trilhos entre o Mercado Central até a rua Bernardo Mascarenhas, onde existe o Museu “Abílio Barreto”, na região Centro-Sul da capital.

Um único exemplar de bonde que ficou na capital, o 75, como é conhecido, está sendo recuperado por uma empresa de Lavras, a Attos Manutenção de Equipamentos Ferroviários e Patrimônio Histórico. A empresa é formada por ex-ferroviários que hoje vivem recuperando locomotivas, bondes, carros de passageiros e vagões, tanto para museus como para colocá-los em circulação, como deverá acontecer a partir de março em Belo Horizonte.

O bonde que está sendo recuperado hoje pelos lavrenses não vai circular. Ele deverá fazer parte do complexo de exposição ferroviária que será inaugurado na quarta-feira, dia 18, para retratar a história de Belo Horizonte: “BH Tempo e Movimento da Cidade Capital”.

Em 2 de setembro de 1902, com apenas 12 anos de existência, Belo Horizonte se tornou a quinta cidade do Brasil, depois de Rio de Janeiro, Salvador, Manaus e São Paulo, a ter bondes elétricos. Os bondes pertenciam a Ferro-Carril de Bello Horizonte. Mais tarde, em 21 de março de 1912, o controle da empresa passou à Companhia de Eletricidade e Viação Urbana de Minas Gerais. Os bondes circularam em Belo Horizonte até 30 de junho de 1963. O então prefeito Jorge Carone Filho, que desativou o serviço, (31/01/1963 a 31/01/1965), doou dois bondes para o prefeito João Modesto de Souza. Estes bondes circularam até 1967.

Em março do próximo ano o bonde deverá mesmo voltar a circular em Belo Horizonte, carregando passageiros em uma viagem turística e saudosista. O projeto está orçado em R$ 2 milhões e os recursos deverão sair da iniciativa privada e pública. “Estamos trabalhando na perspectiva de conseguir o recurso necessário através do Governo federal ou do estadual ou então de parceria pública-privada. Depois de colocar o projeto em funcionamento, transferir a exploração para a iniciativa privada”, disse o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Rodrigo Barroso.
A empresa Attos está recuperando também uma locomotiva a vapor, que ficará exposta dentro de uma caixa de blindex, no Museu “Abílio Barreto”. Estão trabalhando na recuperação do bonde 75 e da locomotiva os ex-ferroviários Luiz Carlos de Souza, Geraldo Miguel, José Nazaré Corrêa e José Maria Barbosa.

Um momento de grande emoção para a equipe de técnicos que recupera o bonde para a BHTrans (Departamento de Trânsito da Prefeitura de Belo Horizonte) foi quando o motorneiro Amantino Pereira Freitas, de 82 anos, foi visitar o bonde.

Amantino é um dos poucos motorneiros vivos em Minas Gerais. Emocionado ele disse que espera a volta dos bondes para poder candidatar-se ao emprego. Ele disse que quer levar seus netos para passear.

O velho motorneiro acompanhou emocionado o trabalho da equipe de técnicos da Attos, que deslocou o bonde cerca de 50 metros, transferindo-o para outra área do museu. A emoção de Amantino foi maior quando foi permitido a ele que entrasse no bonde e tomasse assento na cabine de comando.

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Fonte: LavrasNews

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