A SuperVia pretende alcançar, com dez anos de atraso, a meta de transportar 1,5 milhão de passageiros. Quando assumiu a operação da malha ferroviária urbana do estado, em 1998, a concessionária fixara o ano de 2002 para alcançar esse objetivo, mas chegou só a 400 mil. Agora, a SuperVia negocia com o Palácio Guanabara e o Banco Mundial (Bird) uma nova linha de investimento para esse número se tornar real em 2012.
O montante envolvido não é revelado, mas a idéia, segundo o presidente da concessionária, Amin Murad, é aplicar o dinheiro na quase duplicação da frota de 170 trens — já incluindo os 20 comprados pelo governo na Coréia com recursos do Programa Estadual de Transportes (PET), também financiado pelo Bird. O próprio Amin Murad reconhece que a meta é ambiciosa. Mas, para isso, aposta nas novas composições como chamarizes para transportar mais passageiros:
— Elas vão melhorar o nosso serviço e farão com que aumentemos a nossa clientela em 50% em dois anos, passando para 600 mil pessoas. Mas temos planos ambiciosos no programa de transportes, o que fará com que, nos próximos cinco anos, transportemos 1,5 milhão de pessoas, quase dobrando a nossa quantidade de trens.
Embora as cifras não sejam reveladas, pode-se estimar um investimento bilionário. Considerando que os 20 trens trazidos da Ásia custaram US$ 100 milhões (hoje, R$ 220 milhões), o custo de outros 150 a preço de hoje seria de R$ 1,6 bilhão. Fora a recuperação de via férrea, estações, rede aérea e treinamento e contratação de pessoal.
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