RIO – As distribuidoras de combustíveis perdem 20% de suas margens nos preços finais médios dos produtos e os revendedores (postos) 6% por causa das condições ruins das ferrovias do país. A estimativa está num estudo encomendado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) ao Instituto Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será apresentado nesta quarta-feira no 4º Seminário Brasileiro de Logística de Distribuição de Combustíveis, promovido pelo IBP na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo o estudo, são necessários investimentos de R$ 1,5 bilhão na expansão das ferrovias e mais R$ 700 milhões no aumento de capacidade dos trens (mais vagões e locomotivas) já existentes.
O coordenador da Comissão de Logística do IBP, João Carlos Antunes, entende que a precariedade do transporte ferroviário é um dos principais gargalos para a logística do setor de combustíveis. Além da malha ferroviária reduzida e, muitas vezes, mal conservada, o estudo revelou que a capacidade reduzida dos trens e a baixa velocidade de algumas ferrovias também prejudicam o transporte de combustíveis que tem de ser feito em grande parte por meio rodoviário, que é mais caro e impacta o preço final dos produtos.
– Há ferrovia ligando a refinaria de Paulínia (SP) ao Mato Grosso, mas a capacidade de transporte de combustíveis não é suficiente para atender a demanda da região e grande parte dos combustíveis é transportada por caminhão em longas distâncias, que tem um custo muito mais elevado – afirmou Antunes.
Para Antunes, o principal problema de falta de capacidade de transporte de combustíveis nas ferrovias existentes está na região Centro-Oeste. O representante do IBP disse ainda que o meio mais barato para o transporte de combustíveis em longas distâncias no Brasil é o ferroviário ou fluvial e marítimo, já que a demanda do país não justifica a construção de novos dutos para transferência de combustíveis. Antunes explica que a construção de dutos requer grandes investimentos que, para serem viáveis economicamente, precisam transportar volumes de combustíveis muito elevados.
Entretanto, excluindo-se o transporte marítimo de cabotagem (entre pontos da costa brasileira), Antunes conta que apenas 61% das transferências (transporte entre as refinarias e os terminais de armazenagem das distribuidoras) são realizados por via ferroviária e 31% pelo modo rodoviário. O meio fluvial responde por 8% das transferências. o transporte entre os terminais e os postos são feitos quase que 100% por meio de caminhões.
Além da recuperação e aumento da capacidade de transporte das ferrovias existentes, Antunes lembra que alguns projetos de expansão da malha ferroviária também são importantes para o setor de combustíveis, como a extensão da Ferronorte até Cuiabá. Em relação ao transporte aquaviário, Antunes conta que o estudo também aponta a necessidade de aumento do calado de alguns portos do país e de ampliação da capacidade de terminais de combustíveis do país.
O detalhamento do estudo será apresentado no primeiro dia do evento, que começa nesta quarta e vai até quinta-feira.
Ferrovia é gargalo do setor de combustíveis
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