CBTU abre licitação para VLT no Nordeste

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa de economia mista ligada ao Ministério das Cidades, tenta implantar no Nordeste o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um trem de passageiros ainda inédito no país. O VLT é uma espécie de bonde moderno para transporte em grandes centros urbanos. A CBTU abriu concorrência internacional para compra de sete VLTs destinados ao sistema de trens urbanos do Recife (PE). O preço estimado para compra dos sete VLTs é de R$ 63 milhões. Ganha a licitação quem oferecer o menor preço.


As empresas interessadas na construção dos VLTs têm prazo até 16 de julho para entrega das propostas. Mas no setor privado há dúvidas se haverá quem faça oferta para construir os VLTs, que seriam movidos a diesel. Cada VLT é formado por três carros (vagões) com capacidade total de transportar 600 passageiros (200 por vagão). A primeira licitação para os VLTs aberta pela CBTU no ano passado foi deserta. A empresa refez o edital para atender pedidos de algumas interessadas. Foram reduzidas exigências para baratear o veículo. Segundo a CBTU, o preço médio do carro é de ? 1 milhão.


Na visão da companhia, as empresas estrangeiras não têm interesse no projeto em função da baixa escala e da adaptação dos veículos à realidade brasileira. “Temos que conseguir fazer o primeiro VLT porque depois a demanda crescerá”, diz Marcus Quintella, diretor técnico da CBTU. Na Europa o VLT é um sistema de transporte urbano consolidado.


O plano da empresa, caso a concorrência seja bem-sucedida, é colocar o primeiro VLT em operação em Recife em maio de 2010. A compra dos VLTs está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em uma segunda etapa, a CBTU poderá encomendar mais 5 VLTs para a capital pernambucana e instalar o mesmo sistema em Maceió (AL), João Pessoa (PB) e Natal (RN), capitais onde a empresa opera trens urbanos.


A solução do VLT, porém, não é simples. Não há fabricação dos principais componentes deste tipo de veículo no Brasil. Além disto, se produzido no exterior para atender à encomenda da CBTU, o VLT chegaria ao país por um preço superior ao que foi colocado na concorrência da companhia, dizem especialistas do setor.


Massimo Giavina Bianchi, presidente e dono da T´Trans, avalia que haveria maiores chances de apresentação de propostas para a construção dos VLTs de Recife caso a licitação considerasse índices mínimos de nacionalização de bens e serviços. A T´Trans discute com um grupo estrangeiro, cujo nome Bianchi não revela, a fabricação dos VLTs. Segundo ele, a empresa pode fabricar os veículos de forma mais artesanal. Quintella, da CBTU, discorda que a falta de definição de um índice de nacionalização seja empecilho para o desenvolvimento dos VLTs no país. E acrescenta: “Temos trabalhado para conseguir isenções tributárias (para o projeto)”, afirma.


Luiz Claudio Santoro, diretor-presidente da MPE Montagens e Projetos Especiais, diz que a empresa também negocia parceria com um grupo alemão de olho nos VLTs. O acordo passa por comprar do parceiro estrangeiro a engenharia (o projeto do VLT) e componentes e fabricar o veículo no Brasil. “O VLT representa um nicho de mercado para as empresas nacionais”, avalia Santoro.


A MPE Montagens já atua na manutenção e reforma de trens urbanos e busca desenvolver a área de fabricação ferroviária a começar pelo VLT. Caso ganhe algum contrato de VLT, a empresa poderá montar um centro de serviços a partir da reforma de instalações que o grupo MPE tem no distrito industrial de Santa Cruz, município do Rio.

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Fonte: Valor Econômico

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