Lucro da Vale será recorde novamente

Os investidores têm uma expectativa otimista sobre os resultados de 2007 que a Vale do Rio Doce irá divulgar na quinta-feira à noite. A previsão de analistas com base nas normas contabéis do US GAAP é de que o lucro da companhia fique entre US$ 11,2 bilhões e US$ 12 bilhões, batendo seu próprio recorde. Em 2006, o lucro da mineradora brasileira foi de US$ 6,5 bilhões.


As projeções para o fluxo de caixa descontado (lajida) vão de US$ 15,6 bilhões a US$ 17 bilhões, ante US$ 9,1 bilhões no ano anterior. Para a receita da mineradora, que já computou o ano inteiro de vendas da ValeInco (atividades da canadense Inco que foram incorporadas), as estimativas apontam valores entre US$ 32,1 bilhões e US$ 33 bilhões, um crescimento de mais de 60%. Segundo cálculos da Paraty Investimentos, o minério respondeu em 2007 por 48% do lajida da Vale e o níquel, por 35%. O minério de ferro foi responsável por 46,5% do faturamento e o níquel, por 32%.


Os analistas atribuem o bom desempenho ao aumento da produção e das vendas de minério e commodities metálicas, num cenário de demanda superaquecida. Em 2007, a produção de minério de ferro da Vale alcançou 296 milhões de toneladas, crescendo 12% – ficou ligeiramente abaixo das 300 milhões de toneladas previstas. A produção de níquel atingiu o recorde de 247,9 mil toneladas, ante 234,7 mil toneladas em 2006, com forte contribuição da integração entre a Vale e a Inco, adquirida em outubro de 2006.


Para 2008, as estimativas preliminares de lucro dos analistas são de US$ 15,7 bilhões a US$ 17,4 bilhões, já incluídos no cálculo o aumento de 65% e 71% do preço do minério de ferro. O número não computa a potencial aquisição da mineradora Xstrata. Se a compra for bem-sucedida, a nova megamineradora poderá ter sua receita ampliada, pelo aumento dos ativos. Em compensação, a Vale teria de absorver a dívida da Xstrata (de US$ 10 bilhões ) e os US$ 50 bilhões que pretende tomar dos bancos para comprar a empresa. A dívida da Vale deve ter fechado em 2007 em US$ 14 bilhões.


Até o momento prosseguem as negociações entre a Vale e a Xstrata. Há uma queda-de-braço em relação ao preço a ser pago pela anglo-suíça. Os últimos indicativos são de uma uma oferta da Vale de 45 libras por ação da Xstrata, correspondente a US$ 85 bilhões. Uma proposta deste tipo implicaria uma emissão de ações preferenciais da Vale de cerca de US$ 35 bilhões – os papéis seriam usados para pagar parte da aquisição. Estas ações não teriam direito a “tag along”. A Vale tem até 21 de março para fazer sua oferta.


Nos cálculos de especialistas, caso entre um novo comprador na disputa, o patamar máximo que a mineradora brasileira poderia arriscar para comprar a Xstrata seria uma oferta de 49 libras por ação ou US$ 95 bilhões. Nesse nível, a companhia já passaria a correr o risco de perder seu grau de investimento. Aos olhos das agências de classificação de risco, a situação financeira da Vale poderia melhorar se ela vendesse alguns ativos da anglo-suíça. Cogita-se que essa poderia vir a ser uma exigência de órgãos europeus da concorrência, por causa de temores de que a empresa brasileira se tornasse concentradora nos mercados de níquel e cobre.


Na sexta-feira, a Vale deve anunciar junto com o governo a construção de uma siderúrgica no Pará, em parceria com o BNDES e um sócio estratégico (um operador siderúrgico). Os nomes mais cotados para a sociedade são os da siderúrgica indiana Tata Steel, que teve contatos recentes com a mineradora brasileira, e o da coreana Posco, que chegou a se interessar pelo projeto engavetado da usina de aço do Maranhão.


O projeto da usina paraense prevê uma produção entre 2,5 milhões e 5 milhões de toneladas de placas de aço para exportação. Vale e BNDES seriam sócios minoritários. O projeto vem ao encontro do pleito de políticos locais , que há vários anos reclamam que a Vale apenas retira minério do Pará, sem acrescentar valor aos seus investimentos na regi

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Fonte: Valor Econômico

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