MG ganha terminal com obra da FCA

A Ferrovia Centro Atlântica (FCA), uma subsidiária da Vale, e o governo de Minas Gerais vão inaugurar em 16 de abril um terminal intermodal em Pirapora (MG), que permitirá o escoamento da produção agrícola da região Noroeste de Minas Gerais pelo porto de Tubarão (ES). É um investimento da ordem de R$ 580 milhões – R$ 300 milhões do investidor privado e R$ 280 milhões do governo estadual, mantido apesar da crise econômica global, que deverá afetar o retorno econômico da FCA, que será a operadora do terminal.


“A conjuntura desfavorável a curto prazo no mercado de grãos deve manter a demanda pelo terminal relativamente baixa em uma primeiro momento, com retorno do investimento consequentemente mais lento”, comentou o secretário estadual da Agricultura, Gilman Viana. Segundo uma estimativa inicial, o investimento geraria um faturamento de R$ 26 milhões este ano, R$ 36 milhões em 2010 e R$ 97 milhões em 2013.


O terminal é estratégico para a produção de grãos do Estado. Apesar das condições agrícolas apropriadas para o cultivo de soja na região, que engloba dezessete municípios próximos às divisas de Minas com Bahia e Goiás, o polo agrícola do Noroeste de Minas produz apenas 560 mil toneladas de soja, ou 27% da produção mineira. O governo mineiro avalia que a produção nesta região poderia ser multiplicada por cinco, com a nova equação logística.


Segundo levantamento dos parceiros no negócio, o frete médio nesta fronteira agrícola envolverá 150 km de deslocamento rodoviário e mil de ferroviário até o porto. No oeste baiano seriam 630 km por rodovia e a mesma distância por via férrea. No Norte do Mato Grosso, área com a maior produtividade de soja do mundo, são 920 km em rodovias e 2,3 mil km em ferrovias.


Com a abertura do terminal de Pirapora, a produção de grãos virá de 350 km de ligações rodoviárias construídas pelo governo mineiro para uma instalação com capacidade de escoar 2,8 milhões de toneladas por ano a partir de 2013, graças a dois silos de 3 mil toneladas cada, um pátio com estacionamento para duzentas carretas e capacidade de carregamento de quarenta vagões ferroviários a cada seis horas. Na primeira fase, o terminal terá capacidade de escoamento de 1 milhão de toneladas. O governo mineiro e a FCA negociam ainda com tradings como ADM, WB, Bunge, Louis Dreyfus, Cargill e Multigrain para que a área seja usada ainda para a mistura e distribuição de fertilizantes.


O plano inicial do governo mineiro era mais ambicioso. Previa uma ligação ferroviária de Unaí MG) até Vitória (ES). De acordo com Viana, esta alternativa envolveria negociação com o governo federal. “O projeto da FCA não se estende até Unaí, mas tinha a vantagem do prazo. A FCA se propunha a realizá-lo rapidamente, tanto é que o empreendimento começou no final de 2007”, disse Viana.


Procurada, a FCA não quis se pronunciar. Divulgou um informe em que informa já ter investido R$ 30,6 milhões em 2008 e que fez a contratação de 650 funcionários para a obra. Atualmente, a FCA gerencia uma malha de 8 mil quilômetros de linhas no país.

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Fonte: Valor Econômico

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