BNDES vai dobrar empréstimos às ferrovias

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai dobrar os desembolsos para o setor ferroviário em 2006. A previsão é liberar R$ 1,2 bilhão para projetos ligados às ferrovias no país, com crescimento de 100% sobre os R$ 616 milhões liberados no ano passado. O banco vem atuando de maneira pró-ativa, com redução de spreads, aperfeiçoamento de instrumentos de crédito e criação de novas modalidades de financiamento para o setor, disse o presidente do banco, Demian Fiocca.
 
O apoio do BNDES às ferrovias neste ano vincula-se a novos investimentos na construção de vagões, à redução de gargalos logísticos e à modernização da malha existente. Também entra na conta o início da liberação de recursos para obras da Nova Transnordestina. Na terça, o banco comunicou oficialmente que aprovou financiamento de R$ 500 milhões para que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) faça novo aporte de capital na Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), concessionária da Transnordestina.


A instituição vai financiar outros R$ 400 milhões à CFN por meio da linha Finem (Financiamento ao Empreendimento). Fiocca considera o projeto da Nova Transnordestina como um dos eventos de destaque no setor ferroviário em 2006. Foi uma ação coordenada de governo que exigiu uma estruturação complexa, comentou. Ele também citou como caso bem-sucedido a reestruturação da Brasil Ferrovias.


Na operação de troca de ações com a ALL Logística, o banco passou a deter 12,8% do capital total da nova empresa. A atuação do banco ajudou a garantir a recuperação da Brasil Ferrovias, cuja malha receberá investimentos de R$ 2 bilhões até 2010. A operação também permitirá ao banco recuperar créditos de R$ 1,7 bilhão, dos quais R$ 1,2 bilhão lançado a prejuízo


Fiocca disse que o BNDES teve ganho financeiro na participação no capital da Brasil Ferrovias, de R$ 150 milhões em menos de um ano, equivalente a TJLP mais 34% ao ano. Com a reestruturação, a Brasil Ferrovias atingirá capacidade de transporte superior a 40 milhões de toneladas de grãos em 2007.


Fiocca afirmou que o banco vem atuando, via financiamentos, em quatro elos da cadeia ferroviária. O BNDES apóia os usuários, empresas especializadas na reforma de vagões de locomotivas, fabricantes de vagões e as próprias concessionárias. No início deste ano, a diretoria do banco aprovou condições especiais – TJLP, spread básico zero e prazo de até 15 anos – para o financiamento a projetos destinados à redução de gargalos logísticos, como a eliminação de passagens de nível em ambientes urbanos, redução das invasões à faixa de domínio, contorno de cidades e melhoria no acesso aos portos.


Hoje a instituição tem em carteira cinco projetos na linha dos gargalos logísticos, com investimentos de R$ 480 milhões, entre empreendimentos em análise e em perspectiva, disse Fiocca. Até 2010, a previsão é de que a demanda nesta linha atinja R$ 1 bilhão.


A diretoria do BNDES também aprovou a participação da BNDESPAR, com R$ 60 milhões, em um fundo de logística, com patrimônio de R$ 440 milhões. Administrado pelo GP Investimentos, o fundo participará como acionista de empresas locadoras de vagões e atuará comprando cotas de empresas, por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPE).


O presidente do BNDES lembrou que, no triênio 2003-2005, a média anual de recursos aportados no setor ferroviário foi de R$ 2,1 bilhões, três vezes mais do que a média do período 2000-2002, de R$ 703 milhões. Em 2005, os investimentos foram recorde de R$ 3,4 bilhões.

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Fonte: Valor Econômico – Francisco Góes

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