Baosteel negocia parceria com CSN

A chinesa Baosteel mantém negociações para ser sócia nas duas usinas de placas que a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) tem plano de construir nos próximos três anos. Juntas, as unidades terão capacidade para produzir 6 milhões de toneladas. As conversas entre as duas empresas foram confirmadas ao Valor por uma fonte ligada à CSN. Segundo a fonte, as novas fábricas receberão equipamentos chineses, com tecnologia semelhante à utilizada pelo companhia chinesa.


A Baosteel pode ser dona de 50% dos empreendimentos, conforme a Bloomberg, mencionando nota do jornal China Business News. A fonte da CSN, porém, disse que o formato da joint-venture ainda não está definido. Eles podem ficar com uma participação minoritária, disse.


As duas usinas têm investimento previsto de US$ 3,6 bilhões e seu objetivo é fornecer parte das placas para as unidades da CSN no exterior, onde serão laminadas. A primeira unidade, com dois altos-fornos, será erguida em Itaguaí (RJ), com capacidade de 3 milhões de tonelada e início de operação no segundo semestre de 2009. A outra, ainda em definição, deverá também ter o mesmo porte e o início de operação em 2010. Os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro disputam o empreendimento. 


A Baosteel é a sexta maior siderúrgica do mundo. No ano passado produziu 23,8 milhões de toneladas. A usina é apontada pelos analistas como uma das catalizadoras do processo de consolidação mundial do setor, ao lado de outras gigantes como Mittal Steel, Arcelor e Nippon Steel. Nos próximos anos, essas usinas deverão adotar estratégias agressivas de aquisições e fusões, de forma a conquistar mercados e garantir custos mais baixos de produção.


A empresa vinha negociando nos últimos anos uma usina no Maranhão, junto com Vale do Rio Doce e Arcelor. Por vários problemas, o projeto está congelado.


A CSN também busca parcerias no exterior para abrir mercado às suas placas. No mês passado, anunciou entendimentos com a Wheeling-Pittsburgh Steel (WPS), dos Estados Unidos, para uma aliança que prevê uma participação minoritária e fornecimento de até 2 milhões de toneladas. A WPS tem capacidade de laminação de 3,2 milhões de toneladas e, com investimentos marginais, deve alcançar até 4 milhões.


Caso o negócio não vingue, a siderúrgica planeja construir uma laminadora em Kentucky (EUA), apta a fazer de 1,5 milhão a 2 milhões de toneladas, com investimentos de até US$ 350 milhões. A unidade deve ficar pronta em três anos, justamente para fazer uma operação casada com o cronograma da usina de Itaguaí. Ainda em maio, a CSN anunciou a compra dos 50% restantes da Lusosider, laminadora portuguesa na qual tinha como sócia a inglesa Corus.


Ontem, na Bovespa, as ações da CSN fecharam em alta de 2,93%.

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Fonte: Valor Econômico – Patrícia Nakamura

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