A CFN aguarda nas próximas semanas a aprovação da CVM para o seu pedido de abertura de capital. A empresa se viu obrigada a realizar esse procedimento para poder receber recursos públicos da Transnordestina. Segundo o diretor Comercial da CFN, Ângelo José de Carvalho, está sendo feita a fusão com a Transnordestina e também a abertura do capital, o que possibilitará a liberação de uma primeira parcela de dinheiro público de mais de R$ 120 milhões.
Ele descartou a possibilidade, neste primeiro momento, de a companhia vir a realizar alguma operação no mercado de capitais, como emitir ações ou debêntures. “Queremos apenas dar mais transparência à companhia”, disse o executivo.
O projeto envolve cerca de R$ 4,5 bilhões. Destes, CSN, Vicunha e eventuais sócios aportarão R$ 1 bilhão. Já o BNDES, Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) vão entrar com o restante dos recursos, sendo que parte deles será convertido em capital da Nova Transnordestina. Na configuração final, investidores privados deterão 37% do capital total da estrada de ferro, enquanto BNDES e Finor ficarão com 63% da empresa. O controle do capital votante, entretanto, ficará nas mãos dos sócios privados.
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