Ferroeste tem licitação para compra de vagões

A Ferroeste abriu licitação para a compra de 500 vagões no regime de registro de preços ontem (16), em Curitiba. A aquisição tem por objetivo aumentar o volume de cargas na ferrovia e diminuir preços ao produtor, além de garantir o transporte para o escoamento da produção agrícola. O limite máximo de valor fixado foi de R$ 220 mil. Três empresas nacionais disputam o direito de fornecer os vagões: Santa Fé, Randon e Amsted Maxion. A indústria ganhadora da licitação venderá os vagões para os usuários interessados em transportar mercadorias pela malha da ferrovia.


O consórcio “Gralha Azul”, constituído pela AB AgroBrasil e a Moinho Iguaçu, duas cerealistas que formaram uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), vai adquirir inicialmente 20 vagões, podendo aumentar a aquisição para 50 vagões, conforme revelou Arney Antonio Frassan, sócio-diretor da AB AgroBrasil. Segundo ele, o investimento inicial está estimado em R$ 5 milhões, podendo chegar a R$ 10 milhões.


O sócio-diretor do Moinho Iguaçu, Alcides Cavalca Neto, disse que eles têm o produto, mas não têm como transportá-lo. A instabilidade de oferta de vagões por ausência de uma frota própria maior é um gargalo logístico que impede, em parte, o produtor de planejar o transporte de grãos e cereais pela linha Cascavel-Guarapuava, sob o comando da Ferroeste. Atualmente são 60 vagões próprios da companhia que transitam pela ferrovia, mas a operação total é de 833 vagões oriundos de outras empresas.


Por enquanto, segundo Calvaca, apenas duas empresas participam do consórcio. Mas existe possibilidade de novas adesões. “Queremos formar uma frota de vagões para suprir nossas demandas”, disse ele. “A demanda de vagões é muito grande”, conclui.


A Ferroeste, no modelo proposto, aporta as locomotivas e a logística e os produtores entram com os vagões adquiridos, pelo critério do menor preço, fixado na licitação. O presidente da operadora, Samuel Gomes, explica que o cliente adquire o vagão com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e financia a compra a longo prazo. Durante este período, o cliente recebe descontos da Ferroeste na tarifa de transporte. Ao final do parcelamento, o vagão é repassado para a estatal. ”O Estado paga o vagão com serviço. A economia de frete, em relação ao caminhão, que seria o transporte disponível pela falta de trens, é o suficiente para o comprador pagar o financiamento”, afirmou.


O novo modelo prevê a oferta gratuita de áreas no terminal de Cascavel, no Oeste do Estado, que tem uma área total de 1.568.134 m2, para as empresas que queiram instalar seus terminais e se comprometam com volumes de cargas expressivas. Já se instalaram no terminal de Cascavel a Coopavel, a Votorantin, a Bunge Fertilizantes e a Bunge Alimentos, a Incopa, Moinho Iguaçu, Ipiranga, Cargil e a Transportadora Binacional. Também estão instalados no pátio da Ferroeste o Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) e a estrutura do Porto Seco (EAD) administrado pela Codapar – Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0