A Randon S.A, de Caxias do Sul (RS), disponibilizou ao mercado o Vagão Hopper HFT, produzido com aço de alta resistência. Além da redução de 2.400 kg de tara comparado ao modelo já fabricado pela Randon, que passou de 29.500 kg para 26.100 kg, o vagão apresenta facilidades de manutenção e um sistema de descarga rápida, desenvolvido e com patente requerida pela Randon, que encurta em 60% o tempo de descarga de grãos.
O benefício foi obtido pela combinação de um projeto otimizado e o uso intenso de material alternativo (chapa de aço de alta resistência), já utilizado amplamente pela Randon em implementos rodoviários e agora disponibilizado também para o mercado de vagões ferroviários. O vagão foi desenvolvido para aplicação em ferrovias com bitola larga (1,60 metros) e conta com PBT (Peso Bruto Total) de 120 toneladas e capacidade volumétrica de 149m³. O produto foi entregue em junho para a ALL, para o escoamento de grãos do Mato Grosso ao Porto de Santos (SP).
Outra inovação apresentada ao mercado é o Vagão Gôndola GDT, unidade dual e que também utiliza em seu projeto chapas de aço de alta resistência. A principal vantagem deste desenvolvimento é a redução de tara do produto, que alcança 2.200 kg, representando uma redução de 11,3% de seu peso se comparado ao mesmo projeto existente no mercado, passando de 19.500 kg para 17.300 kg. Esta redução de tara representa um ganho de carga transportada de até 726 toneladas por viagem, considerando a composição de 330 vagões.
Produzido para o transporte de minério de ferro pela Vale, os vagões receberam diversas melhorias, destacando-se a tara otimizada, resistência e facilidade de operação. Os vagões foram desenvolvidos para aplicação em ferrovia com bitola larga (1,60 metros) e conta com PBT de 130 toneladas e capacidade volumétrica de 40m³.
A experiência e evolução no setor de transporte de carga e a liderança nacional neste segmento marcam os seis anos de atuação da Randon no setor ferroviário. “Os vagões ferroviários são projetados e desenvolvidos com os mais modernos recursos tecnológicos, oferecendo qualidade e segurança”, afirma o diretor industrial e tecnologia, Celso Santa Catarina. Ele observa que a flexibilidade das linhas de produção viabiliza à empresa a fabricação de produtos que atendam as expectativas do mercado. Dessa forma, o resultado final são produtos leves e resistentes, fáceis de operar e com baixos custos de manutenção.
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