Governo de MT quer substituir VLT por BRT; entidades do setor se unem para manter o modal ferroviário
Iniciadas em 2012 e paralisadas desde 2015, as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Cuiabá-Várzea Grande ainda se encontram em um emaranhado de processos judiciais e administrativos sem previsão de solução. O empreendimento, idealizado na esteira de projetos de mobilidade para as cidades-sede da Copa de 2014, já demandou mais de R$ 1 bilhão de verba pública em serviços e materiais, entre eles 40 trens e 22 km de trilhos, que até hoje não possuem qualquer serventia para a população das duas cidades.
O capítulo mais recente dessa história é a decisão do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), anunciada em dezembro passado, de substituir o VLT por um Bus Rapid Transit (BRT). O objetivo é lançar a licitação do projeto, que incluirá a compra de 54 ônibus articulados elétricos, até julho deste ano. “A previsão para concluir a obra, após ser dada a ordem de serviço, é de 24 meses”, disse o governador.
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