Novo modelo propõe operação conjunta na ferrovia interna do Porto de Santos. Ferradura da MRS entra na roda de discussões
Os próximos meses serão decisivos para um processo que prevê mudar o atual modelo de gestão dos 100 km de linhas ferroviárias existentes dentro do maior complexo portuário da América Latina. Atualmente sob a operação da Portofer, arrendada à Rumo, a Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), pelos planos do governo federal, deverá passar a ser comandada por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), cujo quadro de acionistas poderá ser composto pelas operadoras ferroviárias que hoje acessam o Porto de Santos – no caso Rumo, VLI e MRS.
Entre as regras do novo modelo da Fips estão a gestão compartilhada e a autorregulação operacional entre as concessionárias ferroviárias, com o rateio de custos e despesas proporcionais à movimentação de carga de cada uma dentro do porto. Se concretizada, a SPE seria a oficialização de um tipo de gestão que já vinha sendo ensaiada anos atrás pelas operadoras. Em 2015, Rumo, MRS e VLI anunciaram uma ação conjunta para a realização de investimentos com o objetivo de impulsionar a capacidade da malha ferroviária do Porto de Santos.
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