O Dia – Um balanço das operações dos trens da Supervia mostra que, desde janeiro deste ano, os serviços sofreram com pelo menos 107 interrupções. Desse número, 60 vezes foi devido a furto de cabos, 36 por furto de grampos, peças que fixam os trilhos, e 11 vezes por conta de tiroteios registrados nas imediações das vias férreas.
A empresa também alega que a operação pode sofrer alterações em função de manutenções programadas ou emergenciais, e que mantém um cronograma de manutenções preventivas, com o objetivo de garantir a segurança operacional. Esses serviços são realizados preferencialmente de madrugada ou nos horários de menor circulação de passageiros, segundo a companhia.
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“Os trens e a via férrea também passam por vistorias diárias antes das viagens, mas podem precisar de reparos durante a circulação. Nesses casos, a concessionária conta com equipes técnicas distribuídas por toda a malha ferroviária, nos cinco ramais, que atuam imediatamente após as ocorrências, buscando normalizar a operação no menor tempo possível”, alegou a Supervia.
Nos últimos três dias, a circulação de trens do ramal Saracuruna parou três vezes e em uma delas, os passageiros precisaram caminhar sobre os trilhos até a estação de Vigário Geral. O gestor de logística Douglas Mendonça, de 33 anos, utiliza o ramal desde 2006 e diz que a sensação é de abandono. Ele conta que pega o trem das 7h em Saracuruna para chegar às 9h no trabalho, no Centro do Rio.
“Os trens e a via férrea também passam por vistorias diárias antes das viagens, mas podem precisar de reparos durante a circulação. Nesses casos, a concessionária conta com equipes técnicas distribuídas por toda a malha ferroviária, nos cinco ramais, que atuam imediatamente após as ocorrências, buscando normalizar a operação no menor tempo possível”, alegou a Supervia.
Nos últimos três dias, a circulação de trens do ramal Saracuruna parou três vezes e em uma delas, os passageiros precisaram caminhar sobre os trilhos até a estação de Vigário Geral. O gestor de logística Douglas Mendonça, de 33 anos, utiliza o ramal desde 2006 e diz que a sensação é de abandono. Ele conta que pega o trem das 7h em Saracuruna para chegar às 9h no trabalho, no Centro do Rio.
Nos cinco primeiros meses deste ano, a SuperVia registrou 125 casos de furtos de cabos de sinalização e de rede aérea, o que representa mais que o triplo do mesmo período do ano. Somente de janeiro a maio de 2021, foram furtados mais de 12 mil metros de cabos, causando um prejuízo de R$ 899 mil, segundo a empresa.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Rio de Janeiro (Agetransp) informou que apesar de realizar fiscalizações diárias em estações de trem, a aplicação de multas contra a Supervia por má gestão do sistema é um processo demorado que, pode levar pelo menos dois anos. Quando um problema é identificado, a Agetransp precisa consultar o contrato de concessão para verificar se algum acordo foi ferido, conforme explicou a agência.
A partir daí, a companhia é notificada e é aberto um espaço para que a empresa apresente sua defesa. No caso do maquinista que morreu em 2019, operando um trem da Supervia que colidiu com outro na estação de São Cristóvão, a empresa foi multada em um R$1 milhão pelo Conselho Diretor da Agetransp. No entanto, a empresa pode ir à esfera judicial recorrer da decisão.
A Supervia diz que lamenta que o sistema ferroviário e os passageiros que dependem dos trens sejam afetados por problemas de segurança do estado e destaca que, de acordo com o contrato de concessão, a segurança pública nos trens e estações é uma atribuição do Governo.
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