Em sessão de homenagem ao Dia do Funcionário Público, realizada nesta quarta-feira, 28 de outubro de 2020, na Alesp – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a lei 17.293/20, fruto do Projeto de Lei – PL 529, que autoriza o governo, entre outras medidas, a extinguir empresas públicas voltou a ser tema dos discursos.
A EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que gerencia a mobilidade em regiões metropolitanas, foi uma das companhias citadas.
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Segundo o deputado Carlos Cezar (PSB), o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, disse acreditar que nos próximos anos nada mudará no gerenciamento dos transportes com a EMTU ainda sendo mantida.
Estive reunido com Alexandre Baldy, secretário dos Transportes Metropolitanos. Ele me pediu que tranquilizasse esses funcionários, pois a Alesp autorizou o estudo, mas ainda não há nada definitivo, ele não acredita que nos próximos anos isso aconteça efetivamente, comentou Carlos Cezar, de acordo com nota da assembleia.
O Diário do Transporte já havia noticiado em 22 de outubro de 2020 que, durante a cerimônia de apresentação de um trem novo para a linha 13 Jade da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), Baldy tinha afirmado que a extinção definitiva da EMTU poderá ocorrer entre dois e três anos com a transferência de suas atribuições para uma agência reguladora, que no caso seria a Artesp – Agência de Transportes do Estado de São Paulo.
A EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos gerencia ônibus intermunicipais metropolitanos, o corredor ABD de ônibus e trólebus operado pela Metra, o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos entre Santos e São Vicente operado pela BR Mobilidade, a ponte ORCA de vans e micro-ônibus e os ônibus de fretamento nas regiões metropolitanas.
O polêmico projeto causou divisão entre os parlamentares e recebeu críticas de especialistas em mobilidade.
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