A ministra Tereza Cristina fala sobre a logística dos sonhos para o agronegócio
Com um custo logístico três vez maior em relação aos seus principais competidores no agronegócio (EUA e Argentina), o Brasil tem na infraestrutura de transportes um dos desafios para a retomada do crescimento. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, reconhece que grande parte da solução está na ferrovia e nos novos projetos do modal, que, segundo ela, são a esperança dos operadores do agronegócio, para ganhar escala e reduzir custos.
Para a ministra, o plano logístico em vigor no país não é exatamente “dos sonhos” para o agronegócio, mas já evidencia um planejamento sólido em relação à infraestrutura de transporte, o que anima os produtores, afirma.
O ministério vem acompanhando de perto os principais projetos do governo federal na área ferroviária (Fico, Fiol e Ferrogrão). Além desses, outros dois (ainda no papel) estão no radar de interesses do agronegócio, de acordo com a ministra: o tramo Norte da Ferrovia Norte-Sul, de Açailândia (MA) a Vila do Conde (PA), e a linha ferroviária ligando Maracaju (MS) a Chapecó (SC), conhecida como a Ferrovia do Milho. “Essa última pela possibilidade de fornecimento do cereal para as plantas de avicultura e suinocultura do Oeste do Paraná e Santa Catarina”, explica.
O atual cenário logístico do país e as expectativas em relação ao futuro da ferrovia foram alguns dos temas abordados nessa entrevista da RF com a ministra Tereza Cristina.
Seja o primeiro a comentar