A Invepar apurou, no segundo trimestre, um prejuízo atribuível aos controladores de R$ 116,1 milhões, um aumento de 21% em relação à perda de R$ 96 milhões registrada no mesmo período de 2019. Considerando o resultado de sócios não controladores, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 396,2 milhões, diminuição de 11%.
O prejuízo das operações continuadas cresceu 9%, para R$ 424,8 milhões. Segundo a companhia, seus negócios foram fortemente afetados pela pandemia de covid-19, com queda brusca na demanda em todos os segmentos, especialmente no MetrôRio, no aeroporto de Guarulhos e nas concessões rodoviárias, como a Linha Amarela.
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A receita líquida caiu 49%, para R$ 424,7 milhões. Desconsiderando os impactos do IFRS na receita de construção, a receita líquida ajustada caiu 48,5%, para R$ 420,2 milhões.
A receita com rodovias caiu 41,7%, para R$ 48,2 milhões. A parte de mobilidade urbana teve recuo de 61,6%, para R$ 95,5 milhões, enquanto a de aeroportos teve recuo de 43%, a R$ 276,5 milhões.
Os custos e despesas operacionais recuaram 2,3%, para R$ 706 milhões. No período, a empresa realizou uma baixa contábil (impairment) de R$ 53 milhões, acima dos R$ 51,6 milhões registrados no mesmo período de 2019.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 5,6 milhões, revertendo o lucro de R$ 356 milhões do ano anterior. Em termos ajustados, o lucro recuou 96%, para R$ 18,7 milhões.
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