Gumi Brasil, da Mitsui, anunciou não ter mais interesse em seguir como acionista da SuperVia
A crise no transporte ferroviário do Rio de Janeiro ganhou um novo capítulo em abril. A Gumi Brasil, que tem como sócia a Mitsui (majoritária), a operadora ferroviária Japan Railway West e o banco de fomento Join, entrou com um pedido no governo do estado para a transferência do controle acionário da SuperVia. Quatro anos depois de ter assumido a companhia e uma pandemia no meio do caminho, os japoneses afirmam não ter mais capacidade de manter o suporte financeiro ao negócio.
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O imbróglio que acontece na SuperVia é mais um problema na conta do governo do estado, que também precisa administrar a crise no transporte aquaviário, sob concessão (por enquanto) da CCR Barcas. No fim de 2022, o grupo pediu a devolução da concessão do sistema ao poder concedente, em razão de desequilíbrios econômico-financeiros no contrato, agravados durante a pandemia. Com um acordo assinado no começo desse ano, que envolveu o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), a concessionária concordou em seguir operando o sistema pelos próximos 24 meses.
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