Mitsui investe em frota de vagões

A MRC Serviços Ferroviários e Participações, braço de investimentos em ferrovias do conglomerado japonês Mitsui no Brasil, vai pôr em prática planos audaciosos nos próximos dois anos, aproveitando a retomada dos investimentos no setor de infra-estrutura. Já articula a participação em projetos de transporte de passageiros e de cargas, por meio das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Estuda ainda investir em terminais de carga, portos e em armazéns ao longo das linhas.

Hoje, a principal atividade da MRC é a locação de vagões para operadores. Criada em abril de 2004, a empresa já detém uma frota de 600 unidades, a maior parte utilizada pela América Latina Logística (ALL) e Brasil Ferrovias, sobretudo para transporte de produtos agrícolas. Os contratos de locação são de pelo menos 10 anos. A empresa deve fechar o ano com 1,7 mil vagões, disse ao Valor Kazuhiko Ono, diretor comercial da MRC.

Até 2007, a subsidiária pretende formar uma frota de 7 mil a 8 mil vagões, todos fabricados no Brasil. A MRC evita divulgar o valor que irá desembolsar. Mas, segundo informações do mercado e dependendo do modelo, um vagão pode custar de US$ 40 mil a US$ 60 mil.
Com esse projeto, a MRC vai ampliar sua frota e varia as áreas de atuação. Terá vagões para transporte de minério, cimento, tanques e outras aplicações. `O Brasil é uma das prioridades para a Mitsui, devido aos grandes gargalos logísticos do país`, disse Ono.

A MRC estuda também a viabilidade de locação de locomotivas, mas o projeto depende do fornecimento nacional dessas máquinas. Importar locomotivas, segundo Ono, tornaria a operação mais cara. A maior parte das que foram trazidas para o Brasil é usada, o que exige adaptação à malha local. A bitolagem (largura fixa) das ferrovias brasileiras é diferente da dos Estados Unidos, de onde vem a maioria das máquinas.
Ao mesmo tempo, a empresa mantém conversas com `algumas grandes companhias nacionais` para tocar projetos ferroviários que devem sair do papel nos próximos anos com a aprovação das PPPs, diz o executivo. Já há um exemplo: a MRC faz estudos de viabilidade para o Expresso Aeroporto, linha de 31 quilômetros para ligar o centro de São Paulo ao Aeroporto de Cumbica. A empreitada, segundo especialistas, não sairá por menos de US$ 300 milhões.

`Traçamos planos de investimento de longo prazo e queremos nos transformar de agentes de financiamento em investidores`, afirmou Masao Suzuki, que assume hoje a presidência da MRC. O executivo deixa uma vice-presidência da Mitsui Brasileira Importação e Exportação, subsidiária do grupo, só para cuidar desse braço de negócios.
A MRC também deve atuar como intermediária na obtenção de financiamentos para obras públicas. É o caso da Linha 4 do metrô paulista, que recebeu do Sumitomo Mitsui Banking Corporation US$ 209 milhões em empréstimo.

No Brasil, a Mitsui tem negócios em fertilizantes, alimentos, mineração (é sócia da Vale do Rio Doce), navegação e equipamentos. No mundo, fatura US$ 130 bilhões.

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Fonte: Valor Econômico

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