Concessionárias só aguardam parcerias

As duas concessionárias ferroviárias com acesso ao Porto de Santos, a Brasil Ferrovias e a MRS Logística, aguardam apenas a efetivação das parcerias público-privadas para iniciar o processo de construção do Ferroanel.

O interesse da Brasil Ferrovias pelo Ferroanel foi confirmado a partir da sua reestruturação econômica, processo oficialmente iniciado no final do mês passado. Conforme o presidente da concessionária ferroviária, Elias Nigri, o objetivo da empresa — que conta com um aporte de R$ 1,3 bilhão para melhorar suas operações — é partilhar seu novo ‘‘fôlego financieiro’’ em projetos como o Ferroanel.

‘‘Agora que a Brasil Ferrovias está capitalizada, com sua situação econômica equilibrada, é claro que há interesse em mais um empreendimento, como o Ferroanel’’, afirmou Nigri, em entrevista a A Tribuna.

O executivo contou que a entrada da Brasil Ferrovias no projeto já vem sendo debatida com o Governo do Estado. ‘‘Com a posição da PPP, a gente vai querer sim. É nosso ofício incrementar as linhas férreas e dar vazão à produção nacional. Nós temos transporte, nós temos clientes e nós temos parceiros. Então, podemos alavancar investimentos’’, destacou.

Segundo o executivo, qualquer um dos dois trechos do Ferroanel — os tramos Norte ou Sul — poderá ter a participação da empresa, holding que administra as concessionárias Ferroban, Ferronorte, Novoeste e Portofer. Mas seu maior interesse está no traçado Sul, que irá facilitar principalmente o acesso de cargas ao Porto de Santos.

‘‘Nós estivemos discutindo com o secretário de Transportes (de São Paulo), Dario Rais Lopes, e já combinamos as condições para tentar viabilizar o Ferroanel Sul’’, explicou o empresário, sem citar qual foi sua proposta.

Concorrente

Maior concorrente da Brasil Ferrovias no Estado, a MRS Logística também manifestou interesse no Ferroanel. Porém, a prioridade será o trecho Norte, afirmou o presidente da empresa, Júlio Fontana Neto. O executivo confirmou que já negocia com o Estado a construção de um dos trechos.

‘‘A gente vem conversando com o Governo do Estado há muito tempo, sendo que a etapa prioritária é o Ferroanel Norte, que é mais urgente. Depois o Sul e o Oeste’’, comentou.

Júlio Fontana Neto explicou que o interesse de sua empresa pelo tramo Norte ocorre pela concessão ferroviária já existente. ‘‘O projeto começa e termina em concessão da MRS, em Campo Limpo Paulista e vai até Itaquaquecetuba, numa área compreendida de 65,5 quilômetros’’, disse. Ele afirmou que a concessionária já desenvolveu até projetos e levantamentos ambientais para o empreendimento. ‘‘Está pronto. Se legalmente nós não pudermos participar e outra empresa ganhar a obra, nós cedemos o projeto. Fizemos isso para queimar etapas’’, revelou.

Apesar de seus esforços, Fontana salientou que o empreendimento somente será viável se o modelo das PPPs for efetivamente implantado pelo Governo Federal, processo atualmente parado em Brasília. ‘‘(O projeto das PPPs) precisa seguir no Ministério do Planejamento para ter uma definição. Tem que saber a forma como vai fazer, se vamos poder participar ou não da SPE (sociedade de propósito específico, criada para gerir o empreendimento), porque nós somos operadores’’, destacou o presidente da MRS.

Procurado sobre quando as PPPs entrarão em vigor, o Ministério do Planejamento não fez qualquer comentário sobre o assunto.

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Fonte: Jornal A Tribuna – Baixada Santista

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