Opção ferroviária

As perspectivas que se abrem ao desenvolvimento do transporte ferroviário no País, tais como podem ser detectadas na atual conjuntura e em consonância com os investimentos anunciados pelos principais grupos que operam nesse setor, afiguram-se positivas e deixam entrever a continuidade e a consolidação de um processo evolutivo da maior importância para a economia brasileira, na própria medida em que viabiliza a expansão de uma infra-estrutura logística compatível com as necessidades e potencialidades existentes.

A questão, aliás, está em pauta de análise e debate durante o `Negócio nos Trilhos – Encontrem 2005`, evento ora realizado em São Paulo, levando, aliás, o superintendente da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Hilário Pereira Filho, a destacar, como o fez, que as operadoras do segmento de carga estão otimistas em relação ao desempenho do mercado ferroviário em 2006, insistindo, por isso mesmo, em apostar no respectivo potencial de crescimento, ainda que considerem insuficiente o apoio governamental. Nesse sentido lançam mão, por sinal, de soluções criativas, aplicadas de acordo com o porte das companhias e características da área onde atuam.

Sabe-se que a MRS Logística, a Brasil Ferrovias e a CSN pretendem dobrar sua capacidade de transporte, investindo R$ 8,8 bilhões nos próximos cinco anos. A Companhia Siderúrgica Nacional, por exemplo, confia numa parceria com o governo federal para melhorar o acesso aos portos nordestinos, o que exigirá investimentos da ordem de R$ 5 bilhões. Já a MRS, a qual atende aos portos de Santos, Rio e Sepetiba, os mais movimentados do País, prevê uma aplicação de R$ 2,5 bilhões, o que viabilizará a duplicação da carga transportada para 200 milhões de toneladas. Enquanto isso, a Brasil Ferrovias aposta nos acordos de pré-embarque com os grandes processadores de grãos, de forma a garantir encomendas de locomotivas e vagões no valor de R$ 1,3 bilhão.

Verifica-se, assim, que após mais de uma década do programa de desestatização da malha ferroviária brasileira, empresas que atuam no setor aumentam o seu poder de competitividade e mostram disposição para explorar novas formas de negócio, em uma movimentação que tem foco certo, ou seja, o transporte de cargas, ramo que receberá aportes vultosos a partir do próximo ano.

Nesse contexto, a Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN) anunciou também investimentos da ordem de R$ 5 bilhões, até 2009, para dar início à construção da Transnordestina – ferrovia que vai ligar os portos de Pecém, no Ceará, Suape, em Pernambuco, e a cidade de Elias Martins, no sul do Piauí. O início das obras depende, contudo, de negociação com sócios em potencial e os já existentes.

O cenário que se delineia, portanto, quer em termos regionais quer nacionais, aponta para a expansão do setor ferroviário e a obtenção de um ritmo de crescimento compatível com suas possibilidades e a importância de que se reveste sua participação no conjunto da política nacional de transportes, assegurando-se paralelamente, como se requer, a necessária integração, de forma a que as diferentes modalidades complementem-se harmonicamente e possam influir na na maior eficiência do sistema como um todo, reduzindo descompassos e desequilíbrios agravados nas últimas décadas e refletidos no predomínio do rodoviarismo, em escala que não guarda correlação com a experiência e o exemplo de países altamente desenvolvidos.



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Fonte: Jornal do Commercio – RJ

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