Perspectiva do CDM com área ampliada e o Terminal Ferroviário
A Katoen Natie pretende aumentar a sua participação no mercado logístico brasileiro com a ampliação de seu Centro de Distribuição Multimodal (CDM) para 72 hectares e com a expansão do terminal ferroviário de cargas que otimizará o fluxo de mercadorias não só nos limites de sua área em Paulínia, mas em todo o Estado de São Paulo. Para isso serão realizados investimentos da ordem de R$ 19 milhões na primeira fase de desenvolvimento do projeto.
O anúncio do empreendimento foi realizado na manhã desta terça-feira, dia 22, pelo presidente da Katoen Natie no Brasil, Benoit Somers, em solenidade que contou com a participação do Príncipe Herdeiro Philippe da Bélgica. Somers explicou que as obras, que serão iniciadas no início de 2006, devem levar de quatro a seis meses para serem concluídas. “O terminal vai facilitar a movimentação, armazenagem e descarregamento de contêineres”, afirmou.
De acordo com informações da empresa, hoje 20% dos produtos que chegam ao CDM de Paulínia são provenientes de terminais ferroviários. “Para os clientes da Katoen Natie, esse tipo de transporte significa uma economia entre 10% e 20% no custo do frete. Com o terminal, estamos apostando no crescimento do modal ferroviário e da intermodalidade no Brasil”, disse Somers. O projeto na sua primeira fase contempla a construção de cerca de 3 km de ramais, de um pátio de containeres e os equipamentos de movimentação de contêineres e de vagões.
Realizada no parque industrial do grupo Belga em Paulínia, a solenidade também marcou as comemorações dos 150 anos de atuação da Katoen Natie em todo o mundo. O príncipe Philippe veio acompanhado de uma comitiva belga composta por membros do governo, como ministros e secretários, representantes de empresas com sede na Bélgica. O grupo teve a presença também de representantes da matriz da Katoen Natie, como os vice-presidentes Karine Huts e Dirk Lannoo, Dirk Michielsens, CFO do grupo, Peter Valkeniers, BU Manager Petrochemicals, Joris Thys, BU Manager Port Operations do grupo KTN.
Fernanda Thurler, de Paulínia
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Fonte: Folha de São Paulo
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