BNDES terá R$ 6,4 bi para o setor até 2010

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o maior financiador do setor ferroviário brasileiro. Em 2005, a instituição aplicou R$ 574 milhões no transporte ferroviário de carga, ante apenas R$ 98 milhões em 2004, um crescimento de 485%. Entre 2006 e 2010, o banco vai destinar às ferrovias brasileiras para o transporte de carga um total de R$ 6,4 bilhões. Para o ano que vem estão previstos investimentos de R$ 1 bilhão e mais R$ 1,5 bilhão para 2007, segundo Dalmo Marchetti, gerente do departamento de logística do BNDES.

Esses recursos abrangem todo o sistema da rede ferroviária concedido. Incluem investimentos dos concessionários, aquisição de vagões e expansão de linhas como o anel ferroviário de São Paulo e da ferrovia Norte-Sul, além da implantação da Nova Transnordestina e de programas para resolver gargalos logísticos, melhoria de acesso ferroviário aos portos, contornos de cidades e construção de viadutos e passarelas urbanas.

O BNDES também participa como sócio, com quase 50% do capital, da holding Nova Brasil Ferrovias, controladora das ferrovias Ferronorte e Ferroban, que compõem um corredor de bitola larga ligando Mato Grosso e São Paulo ao porto de Santos. Na reestruturação da Brasil Ferrovias, concluída em maio, foram convertidas dívidas de R$ 265 milhões da empresa com o BNDES e feito empréstimo adicional de R$ 265 milhões, além de aportes previstos para chegar a até R$ 382 milhões. O BNDES e os demais acionistas comprometeram-se a realizar novos aportes caso as empresas precisem de mais investimento até 2007.

A reestruturação dessa malha, uma das maiores do país, visa aumentar o escoamento dos produtos agrícolas e a expansão da fronteira agrícola da região Centro-Oeste. A soja é hoje a principal carga transportada pela Brasil Ferrovias, com 52% do total.

Além de participar do capital da holding Nova Brasil Ferrovias, o BNDES financia, até 2006, com R$ 265 milhões, a recuperação e aumento da capacidade da Ferronorte. Esse valor equivale a 62% dos investimentos que serão feitos na ferrovia até 2006. O projeto aumentará a capacidade de transporte da Ferronorte em 77% para cargas de soja, 41% para fertilizantes, 41% para combustíveis e 160% para outros tipos de mercadorias.

O projeto terá impacto considerável na indústria de fornecedores brasileiros de materiais ferroviários, uma vez que prevê a operação de novas 21 locomotivas e mais 241 vagões, que passarão a integrar a frota operacional da ferrovia. Estão previstas também obras para ampliar a capacidade de suporte da via permanente além da construção de pátios e ampliação de área dos já existentes, investimentos em novos ramais, terminais de cargas, oficinas de manutenção e sistemas de sinalização e de telecomunicações.

Em outubro deste ano, o BNDES aprovou também financiamentos totais de R$ 52 milhões para a aquisição de 269 vagões ferroviários de carga que serão alugados à Ferronorte e utilizados no transporte de grãos. A MRC Serviços Ferroviários BNGE-BF, controlada pelo grupo japonês Mitsui, comprou 189 vagões, enquanto os demais 80 foram comprados pela Cargill Agrícola. O investimento total, incluindo recursos privados, somará R$ 65,5 milhões. A MRC receberá do banco R$ 38 milhões e vai aplicar R$ 9,5 milhões com recursos próprios. A Cargill vai receber R$ 14 milhões e investirá cerca de R$ 3,5 milhões com recursos próprios. O financiamento à MRC está sendo feito em operação indireta, com participação do Unibanco. Já o crédito à Cargill é direto, ou seja, será liberado pelo próprio BNDES.

Outro projeto prevê apoio a investimentos em ferrovias para o transporte de carga no Norte e Nordeste. Será liberado R$ 1 bilhão até 30 de junho de 2009, com taxas entre 1% e 1,5% sobre a TJLP, inferiores, portanto, aos 3% cobrados nos atuais financiamentos para o setor.

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Fonte: Valor Econômico

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