A holding Brasil Ferrovias S.A., concessionária do transporte ferroviário da Ferronorte e Ferroban, recebeu ontem um “ultimato” para a retomada das obras estacionadas em Alto Araguaia (460 quilômetros de Cuiabá), para chegada dos trilhos até a Capital. A concessionária tem até o dia 31 de janeiro para assinar o protocolo de intenções para o início dos estudos de impacto ambiental, o EIA-RIMA, no trecho a ser construído. Para isso, a Brasil Ferrovias tem de viabilizar recursos na ordem de R$ 2 milhões, cifras não previstas no orçamento.
O ultimato veio do secretário de Estado da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, durante uma reunião sobre “Investimentos e perspectivas futuras da Brasil Ferrovias no Estado de Mato Grosso”, proferida pelo diretor da Brasil Ferrovias, José Oswaldo Cruz, que substituiu o presidente, Elias Nigri. A palestra que ilustrou os caminhos que a concessionária está tomando rumo à capitalização e à expansão frustrou os mato-grossenses presentes, que queriam prazos à obra no Estado. “Temos sido pacientes com a concessionária”, critica Pagot.
O secretário frisa que a Brasil Ferrovias posterga o início dos estudos de impacto ambiental, “sob a desculpa de que os estudos consumiriam R$ 2 milhões, isso é uma merreca. Por isso estipulei este prazo, afinal, são estudos demorados e, para o Estado, a Ferronorte é prioridade zero”.
Pagot afirma ainda que é muito bom saber que no momento a Brasil Ferrovias se prepara, de forma prática, com projetos em andamento, para crescer e escoar o potencial crescente de Mato Grosso. “Porém já avisamos, carga não falta aqui no Estado. Avancem os trilhos e digam quanto de carga precisam que a gente produz”, dispara.
O secretário diz ainda que, por meio de articulações políticas, já encaminhou à União pedido para licitação de novas ferrovias ao Estado e a preços competitivos. “Hidrovia não funciona, Ferronorte não avança e as rodovias estão estrangulando a renda do produtor e do empresário estadual. O frete está cada vez mais caro”, argumenta. Pagot lembra que para se definir e implantar o processo de reestruturação da concessionária, “eles (a Brasil Ferrovias) levaram 14 meses. Todos os estudos de EIA-RIMA demoram para serem concluídos e nós não podemos esperar mais”, completa.
Cruz não estipulou datas para a retomada da obra de Alto Araguaia a Rondonópolis, apenas revela que o projeto orçado em R$ 1,28 milhão será finalizado em até 24 meses, após o início das obras físicas. Ele diz, ainda, que falta a renovação de licença da região de Minierinhos, próximo a Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá), onde a Brasil Ferrovias possui uma fazenda e, o mais importante, “iniciar os estudos para Cuiabá. Na minha ótica, o mais lógico é realmente fazer um estudo só, de Mineirinhos a Cuiabá”, admite.
Para o secretário de Indústria, Comércio, Mineração, Minas e Energia, Alexandre Furlan, “o temor é de que a Ferronorte se torne uma BR-163, que desde a década de 70 é discutida e permanece sem conclusão”.
Traçado – O contrato de concessão da Brasil Ferrovias S.A. com a União foi iniciado em 1989 e previa exploração por 90 anos. Mas um aditivo prorrogou o prazo por mais nove anos. Segundo o presidente do Fórum Pró Ferrovia em Cuiabá e também vereador pela Capital, Vicente Vuolo (PPS), o concessionário tem a obrigação contratual de ligar Cuiabá a Aparecida do Toboão (MS), Cuiabá a Uberlândia (MG), Cuiabá a Porto Velho (RO) e Cuiabá a Santarém (PA). “Não somos contra a mudança do traçado original, seguindo até Rondonópolis, mas cobramos o cumprimento do contrato”, declara.
Pela expressão de Rondonópolis no agronegócio estadual e por meio de articulações políticas, os trilhos, que passariam, originalmente, cerca de 40 a 45 quilômetros da cidade, transformaram-se em um ramal até Rondonópolis”. Vuolo criticou a superficialidade das informações trazidas por Cruz sobre os investimentos e ações da Brasil Ferrovias no Estado. “Continuamos, como
Brasil Ferrovias recebe ultimato
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